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Amarração e movimentação de Cargas, Notas de estudo de Engenharia Mecânica

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Tipologia: Notas de estudo

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Tiago22
Tiago22 🇧🇷

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Baixe Amarração e movimentação de Cargas e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Mecânica, somente na Docsity! Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 3 CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção Mecânica Noções Básicas de Amarração, Sinalização e Movimentação de Cargas Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 4 Companhia Siderúrgica de Tubarão Noções Básicas de Amarração, Sinalização e Movimentação de Cargas - Mecânica © SENAI - ES, 1996 Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão) Coordenação Geral Supervisão Elaboração Aprovação Editoração Luís Cláudio Magnago Andrade (SENAI) Marcos Drews Morgado Horta (CST) Alberto Farias Gavini Filho (SENAI) Rosalvo Marcos Trazzi (CST) Evandro Armini de Pauli (SENAI) Fernando Saulo Uliana (SENAI) José Geraldo de Carvalho (CST) José Ramon Martinez Pontes (CST) Tarcilio Deorce da Rocha (CST) Wenceslau de Oliveira (CST) Ricardo José da Silva (SENAI) SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial DAE - Divisão de Assistência às Empresas Departamento Regional do Espírito Santo Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitória - ES. CEP 29045-401 - Caixa Postal 683 Telefone: (027) 325-0255 Telefax: (027) 227-9017 CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão AHD - Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n, Jardim Limoeiro - Serra - ES. CEP 29160-972 Telefone: (027) 348-1322 Telefax: (027) 348-1077 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 7 Equipamentos de Proteção Individual Proteção da Cabeça Devido ao risco de se bater a cabeça em ganchos, cargas em movimentação ou mesmo objetos parados, o capacete é indispensável em qualquer lugar onde exista a possibilidade de se machucar a cabeça. Capacetes devem estar a disposição e tem de ser utilizados. Proteção dos Pés Os pés correm perigo constante pois a qualquer instante podem cair objetos sobre os mesmos. Quando o movimentador está prestando atenção à carga, ao operador e outras coisas que o cercam ele está sujeito a bater o pé em objetos pontiagudos e machucá-los e é por isso que é necessário o uso de sapatos com biqueira de aço. Onde existem pregos e outros objetos pontiagudos, que poderiam perfurar a sola, é necessário que se use sapatos com palmilha de aço revestida. Proteção das Mãos Arames soltos em cabos de aço sempre têm machucado mãos de movimentadores assim como farpas de madeira das cunhas e caibros e cantos vivos de cargas, portanto, é indispensável o uso de luvas. Tabelas de Cargas As tabelas de carga para os diversos tipos de Lingas que utilizamos completam nosso equipamento de segurança. Com elas podemos definir facilmente qual Linga e de que forma devemos utilizá-las. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 8 Companhia Siderúrgica de Tubarão Cronograma Ideal para uma Movimentação 1. Preparação: • Conhecer o peso e centro de gravidade de carga; • Determinar qual Linga e se necessário preparar proteção para os cantos vivos; • Preparar o local de destino com caibros e cunhas se necessário. 2. Informar ao operador o peso da carga. 3. Colocar o gancho do meio de elevação perpendicularmente sobre o centro de gravidade da carga. 4. Acoplar a Linga à carga. Se não for utilizar uma das pernas da Linga, acoplá-la ao elo de sustentação para que não possa se prender a outros objetos ou cargas. Quando necessário, pegar a Linga por fora e deixar esticar lentamente. 5. Sair da área de risco. 6. Avisar a todos os envolvidos no processo de movimentação e a todos que estiverem nas áreas de risco. 7. Sinalizar ao operador. A sinalização deve ser feita por uma única pessoa. 8. Ao iniciar a movimentação devemos verificar: • se a carga não se ganchou ou prendeu; • se a carga está nivelada ou corretamente suspensa; • se as pernas têm uma carga semelhante. 9. Se a carga pender mais para um lado, abaixá-la para prendê-la corretamente. 10. Movimentação da carga. 11. No transporte de cargas assimétricas ou onde haja influência de ventos deve-se usar um cabo de condução que seja longo o suficiente para que se fique fora da área de risco. 12. Abaixar a carga conforme indicação do movimentador. 13. Certificar-se de que a carga não pode se espalhar ou tombar. 14. Desacoplar a Linga. 15. Prender os ganchos da Linga no elo de sustentação. 16. Ao levantar a Linga verificar se ela não pode se prender a nada. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 9 Acessórios do Movimentador Cunha: Devem evitar que a carga escorregue ou se espalhe. As fibras da madeira devem estar no sentido longitudinal da cunha para que elas não possam se quebrar e para que possam ser pregadas quando necessário. Caibros: Tem a finalidade de manter um vão livre entre a carga e o solo para que a Linga possa ser retirada por baixo da carga e em caso de nova movimentação, para que a Linga possa ser passada por baixo novamente. Puxar a Linga por baixo da carga sem caibros: • prejudica a carga • prejudica a Linga • derruba a pilha Por estes motivos, os caibros devem ser grandes o suficiente para que a Linga possa passar livre por baixo da carga e para suportar o peso sobre eles depositado. Num estalo, pedaços de caibros trincados podem ter a velocidade de uma bala e sempre ocasionam acidentes. Ao empilhar vigas e chapas grandes por exemplo, jamais devemos usar caibros com menos de 8x8 cm. Para evitar de prender os dedos devemos pegar os caibros pela lateral. Gancho de engate: Fabricado a partir de arame dobrado e com punho possibilita ao movimentador manter suas mãos fora de perigo. Com o gancho de engate podemos, na posição 2, puxá-la até um determinado ponto. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 12 Companhia Siderúrgica de Tubarão Qual a Linga para Qual Aplicação? Para movimentar cargas com meios de elevação são utilizados lingas e dispositivos de movimentação. As Lingas são, por exemplo: cabos, correntes, cintas e laços sintéticos. Por meio delas é que fazemos o acoplamento da carga ao meio de elevação. Dispositivos de movimentação são aqueles que fazem um acoplamento direto ou mesmo através de uma Linga à carga. São considerados dispositivos de movimentação: ganchos e garras especiais, suportes para eletroimãs, travessões, etc. A escolha da Linga deveria ser feita pela engenharia de produção ou pelo planejamento, mas na maioria das vezes, quem tem de escolher é o próprio movimentador. O cabo é passado por baixo da carga e a corrente a suporta com menor desgaste Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 13 Aplicáveis são: • Cabos de Aço: para cargas com superfície lisa, oleosa ou escorregadia, assim como laços de cabo de aço com ganchos para aplicação nos olhais da carga. • Correntes: para materiais em altas temperaturas e cargas que não tenham chapas ou perfis. Lingas de corrente com gancho podem ser acoplados aos olhais da carga. • Cintas e Laços Sintéticos: para cargas com superfícies extremamente escorregadias ou sensíveis, como por exemplo, cilindros de calandragem, eixos, peças prontas e pintadas. • Cordas de Sisal e Sintéticas: para cargas com superfície sensível, de baixo peso, como tubos, peças de aquecimento e refrigeração ou outras peças passíveis de amassamento. • Combinação Cabo e corrente: para o transporte de perfis e trefilados. Neste caso a corrente deve ficar na área de desgaste onde possivelmente existam cantos vivos e o cabo fica nas extremidades exercendo função de suporte e facilitando a passagem da Linga por baixo das cargas. Não aplicáveis são: • Cabos de Aço: para materiais com cantos vivos ou em altas temperaturas. • Correntes: para cargas com superfície lisa ou escorregadia. • Cintas e Laços Sintéticos: para cantos vivos e cargas em altas temperaturas. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 14 Companhia Siderúrgica de Tubarão Para o transporte de chapas na perpendicular devemos usar grampos pega-chapa. Desde abril de 1979 é obrigatório que estes ganchos tenham uma trava. A pega (abertura) do grampo deve ser indicada na própria peça. Para o transporte de chapas devemos usar sempre dois grampos que tenham uma pega compatível com a espessura da chapa. Os dois grampos são necessários para que se garanta a estabilidade da carga, pois, se a chapa balança, as ranhuras da garra desgastam rapidamente, podendo se quebrar nos cantos. Antes de movimentar, sempre travar os grampos. Para o transporte de perfis existem diversos tipos de dispositivos de movimentação, os quais nem sempre são dotados de travas que não permitam que a carga se solte. Estes dispositivos são projetados para cargas específicas e só devem ser usados para as quais foram construídos. Também para movimentar as chapas na horizontal, devemos usar grampos com trava, pois chapas finas tendem a se dobrar o que pode fazer com que se soltem dos grampos e caiam. Cordas As cordas são o mais antigo tipo de Linga, que se conhece. Elas são produzidas a partir de fibras que são torcidas, trançadas ou encapadas. Antigamente as fibras que se utilizavam na fabricação de cordas eram fibras naturais como Sisal ou Cânhamo. Hoje estas fibras Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 17 LANG DIREITA LANG ESQUERDA Cabos de aço com alta capacidade de carga são construídos a partir de arames trefilados a frio com uma resistência de 1770 mm2. Arames individuais são trançados primeiramente para formar uma perna e estas pernas por sua vez são trançadas para formar o cabo de aço. O arame individual fica numa helicoidal dupla, sendo a primeira na perna e a segunda na torcedura do cabo. Com aplicação de carga no cabo é feita uma alteração no seu volume, o que se explica pela acomodação das pernas sobre a alma, com isso o diâmetro do cabo é reduzido. Para apoio das pernas existe, no interior do cabo, uma alma que pode ser feita a partir de fibras naturais, sintéticas ou de aço. A alma não tem somente função de apoio, mas funciona também como reservatório de óleo. Quando o cabo é solicitado, as pernas comprimem a alma que libera o óleo, com isso o atrito dentro do cabo é reduzido. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 18 Companhia Siderúrgica de Tubarão Cabo de aço Cabos velhos onde o óleo já foi consumido e cabos que trabalham em temperatura que já perderam seu óleo por evaporação ainda não perderam resistência mas, perderam vida útil. Por isso devemos periodicamente lubrificar os cabos externamente com óleo adequado. Um único arame rompido é de pouca importância pois logo a frente estará prensado entre outros e ainda contribuindo para a capacidade de carga. Somente quando temos vários arames rompidos é que a capacidade de carga diminui. Aqui, fica demonstrada uma boa característica do cabo de aço. Ele nunca se rompe sem que antes vários arames se rompam. O cabo de aço, habitualmente, é composto de seis pernas e da alma que retém o lubrificante. O cabo assim composto é utilizado para Lingas, guindastes ou talhas. Ele tem uma boa deformidade e, portanto, é aplicável para diversas finalidades. Tabela de carga para cabos Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 19 Cabos de aço fabricados em espiral (cordoalhas) ou uma perna simples, não devem ser utilizados para movimentação, pois tem uma estrutura muito rígida e são feitos apenas para tensionamento. O tipo mais flexível é o cabo de aço que é composto de diversas pernas e da alma. A alma no interior e a diferença de área metálica fazem com que num mesmo diâmetro, a cordoalha tenha uma maior capacidade de carga que o cabo. Flexibilidade A flexibilidade está condicionada ao número de arames que o compõe. São os cabos classificados em: a) Pequena flexibilidade: construção 3 x 7, 6 x 7, 1 x 7 (cordoalha); b) Flexíveis: construção 6 x 19, 6 x 21, 6 x 25, 8 x 19, 18 x 7; c) Extra flexível: construção 6 x 31, 6 x 37, 6 x 41, 6 x 43, 6 x 47, 6 x 61. Tipos WARRINGTON - Pernas do cabo construídas com duas bitolas de arames; bastante flexível e menos resistente ao desgaste, pois os arames mais finos encontram-se na periferia. SEALE - Pernas do cabo construídas com três bitolas de arame, sendo o cabo menos flexível da série, porém mais resistente ao desgaste à abrasão. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 22 Companhia Siderúrgica de Tubarão f) Elevadores alta velocidade, fator 10 a 16 Pré-formação: É processo de fabricação cuja finalidade é a de eliminar as tensões internas e torções inerentes aos arames de alto carbono, utilizados na fabricação de cabos de aço. As pernas dos cabos pré-formados se acomodam na posição Helicoidal que ocupam no conjunto. São as seguintes as vantagens apresentadas pelos cabos pré- formados: a) aumento à flexibilidade; b) maior resistência à fadiga de flexão; c) eliminação das tensões internas; d) manutenção na sua posição original dos arames que se quebram, não se desfiando; e) o não desenrolamento das extremidades cortadas. Laços Um cabo de aço é tão bom quanto o laço que é feito com ele. Laços para formação de olhais são feitos por trançamento ou prensagem. Presilhas de alumínio devem deixar a ponta à mostra para controle e devem ter a marca da firma que executou a prensagem, que normalmente é composta por duas letras. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 23 Presilha de alumínio com indicação da firma que executou a prensagem Nós em cabos de aço são estritamente proibidos A norma DIN 1142 prescreve que somente grampos com porcas auto-travantes e uma grande área de apoio podem ser utilizados. Todos os grampos devem ser montados de forma que o mordente se prenda a perna portante. No mínimo 3 grampos são necessários (grampo pesado) para se fazer um laço com cabo de aço fino. Quanto maior o diâmetro do cabo mais grampos são necessários. Laços feitos com grampos devem ser usados apenas para uma única aplicação, devendo ser desfeitos logo após a utilização, para que não sejam utilizadas erroneamente. Grampos construídos conforme DIN 741 (grampos leves) com porcas simples e pequena área de apoio, não são mais normalizados e não devem ser utilizados para movimentação. Neste caso 4 grampos são necessários ( Diâmetro do cabo 3/4” ) Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 24 Companhia Siderúrgica de Tubarão Pronto para usar. Todos os mordentes estão no cabo portante. Desmontar imediatamente após utilizada Ultimamente a tendência é a de se fazer o olhal flamengo, que é feito a partir do próprio cabo. O olhal Flamengo é feito abrindo-se a ponta do cabo em duas metades, separando-se as pernas 3 a 3. Uma metade é curvada para formar um olhal, e em seguida a outra metade é entrelaçada no espaço vazio da primeira. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 27 As cintas de poliester devem ter uma etiqueta azul para que sejam reconhecidas. Elas têm uma boa resistência quanto à luz e calor e também ácidos solventes. Elas têm também uma boa elasticidade, o que faz com que seja o tipo de cinta mais utilizada. Ela só não resiste à base e por isso não deve ser lavada com sabão. As cintas de poliamida devem ter uma etiqueta verde de identificação e são resistentes à bases. A desvantagem das cintas de poliamida está no fato de que elas absorvem muita água em ambientes úmidos o que reduz sua capacidade. Esta acumulação de água pode também fazer com que em dias muito frios ela possa se enrijecer (congelar) e ficar quebradiça. Cintas de movimentação feitas de polipropileno (etiqueta marrom) tem uma baixa capacidade de carga, levando-se em conta seu peso próprio, e são pouco flexíveis. Mas elas têm uma boa resistência química e são utilizadas em casos especiais. O NYLON é a mais forte das fibras sintéticas e apresenta uma alta capacidade de absorção de força, além de excepcional resistência a sucessivos carregamentos. Para utilização de cintas em banhos químicos, o fabricante deveria ser consultado para maiores esclarecimentos. As formas mais comuns de cintas são: • cesto sem fim • com olhais sem reforço • com olhais reforçados • com terminais metálicos Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 28 Companhia Siderúrgica de Tubarão No caso de terminais metálicos, eles devem ser feitos de forma que seja possível passar um pelo outro para que se possa fazer uma laçada. Devido ao envelhecimento das fibras, em especial quando usadas ao ar livre ou em banhos químicos, a data de fabricação das cintas deve estar na etiqueta. Para reduzir o atrito e para evitar cortes nas cintas podemos usar revestimentos com materiais sintéticos resistentes, em especial de poliuretano. Normalmente estes de perfis são ajustáveis à cinta. Para utilização de cintas existem algumas regras especiais: • Quando se eleva uma carga, o ângulo de abertura entre as pontas da cinta não deve ultrapassar 120º. • Somente cintas com olhais reforçados podem ser utilizadas em laço. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 29 • Para utilizar diversas cintas num travessão todas devem estar numa perna perpendicular para não haver esforço maior numa das pernas. • As cargas não podem ser depositadas sobre as cintas para que não sejam danificadas. • Não se pode dar nó nas cintas. • Após utilização em banhos químicos, as cintas devem ser neutralizadas e enxaguadas para que não haja concentração química. Segurança tabém requer Inspeção As cintas devem ser examinadas em intervalos não superiores a duas semanas, quando usadas em levantamentos gerais de diferentes tipos de cargas. 1º. Coloque a cinta em uma superfície plana com área apropriada. 2º. Examine os dois lados da cinta. 3º. Cintas tipo Anel devem ser examinadas em todo seu comprimento e perímetro. 4º. As alças dos olhais devem ser examinadas particular e cuidadosamente. 5º. Todo equipamento deve ser examinado somente por uma pessoa, designada para esta inspeção. 10 itens para um levatamento seguro 1. Não exceder às especificações do fabricante, nas limitações de peso e estabilidade. 2. Nunca aplique uma sobrecarga no equipamento de elevação. 3. Uma operação suave e balanceada rende muito mais, além de evitar desgaste do equipamento e acidentes. 4. Nunca use cintas avarariadas. 5. Posicionar a cinta corretamente na carga, para propiciar uma fácil remoção, após o uso. 6. Não deixe a carga em contato direto com o piso. Coloque calços ao descarregá-la para melhor poder elevá-la. 7. Não posicione a cinta em cantos agudos ou cortantes. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 32 Companhia Siderúrgica de Tubarão Lingas de Correntes Lingas simples - em aço forjado usadas em fundições, Pontes rolantes, Empreiteiros de Construção e para todos os trabalhos onde se tornam necessários Guindastes para remoção de material, como cargas e descargas de navios e caminhões. Segue tabela de cargas de trabalho. Lingas de Correntes TIPO - A TIPO - B TIPO - C TIPO - D TIPO - E Quadro de Cargas de Trabalho Bitola da Corrente Carga de Trabalho mm poleg. kg 8 9,5 12,7 15,9 19 22,2 25,4 28,6 31,8 5/16” 3/8” 1/2” 5/8” 3/4” 7/8” 1” 1.1/8” 1.1/4” 500 850 1.500 2.500 3.400 4.600 5.900 7.500 9.670 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 33 Lingas Duplas, Triplas, Quadruplas, etc. em Corrente de Aço forjado testadas. ÂNGULO Quadro de Cargas de Trabalho Lingas Duplas Bitolas da Corrente Cargas de Trabalho mm Polegadas Âng. 45º kg Âng. 60º kg Âng. 90º kg Âng. 120º kg 8 9,5 12,7 15,9 19 22,2 25,4 28,6 31,8 5/16” 3/8” 1/2” 5/8” 3/4” 7/8” 1” 1.1/8” 1.1/4” 1.350 2.250 4.000 6.700 9.150 12.400 15.900 20.200 26.100 1.250 2.150 3.800 6.350 8.650 11.700 15.000 19.100 24.600 1.000 1.750 3.100 5.200 7.100 9.600 12.300 15.700 20.300 700 1.200 2.200 3.700 5.100 6.900 8.800 11.200 14.500 Dimensões aproximadas. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 34 Companhia Siderúrgica de Tubarão Lingas Combinadas Para a movimentação de cargas temos alternativas para melhorar a durabilidade, facilitar o manuseio e também poupar a carga. Podemos conseguir isso combinando diversos materiais. a) Cabo - corrente - cabo: Usa-se o cabo para passar por baixo da carga. A parte que envolve a carga é uma corrente de grau 8 o que, por exemplo, no transporte de trefilados garante uma boa durabilidade e bons custos. b) Corrente com encurtador - cabo. Quando o cabo é necessário para que se envolva a carga e precisamos também de ajuste no comprimento da Linga, usamos esta combinação. c) Corrente - cintas. As cintas são utilizadas principalmente no transporte de peças acabadas ou semi-acabadas onde a superfície não pode ser danificada. Com essa combinação temos a vantagem da durabilidade da corrente e da facilidade de substituir a cinta quando necessário. Fora a possibilidade de ajuste no comprimento da Linga usando garras de encurtamento. d) Corrente - laço sintético Assim como a cinta, o laço sintético pode ser conjugado com a corrente e seus acessórios e manter a boa característica do laço que é a de poupar a carga de danos superficiais. Em Lingas combinadas devemos atentar para que a plaqueta de identificação seja feita de acordo com a parte mais frágil da Linga. Nunca considerar a carga pelo dimensional da corrente, pois nestes casos normalmente ela está super dimensionada com relação aos outros materiais aplicados. Combinação corrente + cinta Capacidade de Carga das Lingas Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 37 A carga pende para um lado por isso a angulação de trabalho das pernas é diferenciada. Com a utilização de tabelas de carga e o conhecimento dos ângulos podemos sempre escolher a Linga correta. Obs.: Ângulos acima de 60º não são permitidos. Quando uma carga é assimétrica seu centro de gravidade está deslocado e portanto uma perna é mais solicitada que a outra. Portanto nesses casos devemos usar uma Linga onde uma perna suportaria toda a carga. A capacidade de carga é definida pela angulação de trabalho Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 38 Companhia Siderúrgica de Tubarão Exemplos de Tabelas Cargas de Trabalho do Olhal Flamengo Tipo C CABO 6 X 25 FILLER + AF “CIMAX” FATOR DE SEGURANÇA 5:1 Dimensões Aproximadas do olhal (em mm) Cargas a serem levantadas em kgf Diâmetro do cabo em mm Diâmetro do cabo em polegadas Compri- mento mínimo (em m) Normal ou com estribo protetor Com sapatilha pesada simples Forca 2 Superlaços ou 1 dobrado Em ângulo A B C B C Vertical (Choker) Vertical 6,4 1/4” 0.70 100 50 41 22 525 390 1.050 910 740 525 8,0 5/16” 0.75 130 65 47 27 815 610 1.630 1.415 1.155 815 9,5 3/8” 0.75 160 80 54 28 1.170 875 2.340 2.030 1.655 1.170 13,0 1/2” 1.00 210 105 70 38 2.060 1.545 4.120 3.580 2.920 2.060 16,0 5/8” 1.20 270 135 90 44 3.200 2.400 6.400 5.565 4.535 3.200 19,0 3/4” 1.40 320 160 105 51 4.580 3.435 9.160 7.965 6.495 4.580 22,0 7/8” 1.60 380 190 123 57 6.190 4.640 12.380 10.765 8.790 6.190 26,0 1” 1.80 430 215 135 63 8.030 6.020 16.060 13.965 11.390 8.030 29,0 1.1/8” 2.00 490 245 150 73 10.120 7.590 20.240 17.600 14.350 10.120 32,0 1.1/4” 2.20 540 270 155 73 12.420 9.315 24.840 21.600 17.615 12.420 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 39 CABO 6 X 41 Warrington - Seale + AF (I.P.S.) FATOR DE SEGURANÇA 5:1 Dimensões Aproximadas do olhal (em mm) Cargas a serem levantadas em kgf Diâmetro do cabo em mm Diâmetro do cabo em polegadas Compri- mento mínimo (em m) Normal ou com estribo protetor Com sapatilha pesada Simples Forca 2 Superlaços ou 1 dobrado Em ângulo A B C B C Vertical (Choker) Vertical 6,4 º) 1/4” 0,70 100 50 48 25 495 370 990 860 700 495 8,0 º) 5/16” 0,75 130 65 48 25 770 575 1.540 1.340 1.095 770 9,5 º) 3/8” 0,75 160 80 54 28 1.105 825 2.210 1.920 1.565 1.105 13,0 1/2” 1,00 210 105 70 38 1.940 1.455 3.880 3.375 2.750 1940 16,0 5/8” 1,20 270 135 90 44 3.020 2.265 6.040 5.250 4.280 3.020 19,0 3/4” 1,40 320 160 105 51 4.320 3.240 8.640 7.510 6.125 4.320 22,0 7/8” 1,60 380 190 123 57 5.840 4.380 11.680 10.150 8.280 5.840 26,0 1” 1,80 430 215 135 63 7.580 5.685 15.160 13.180 10.750 7.580 29,0 1.1/8” 2,00 490 245 155 73 9.540 7.155 19.080 16.590 13.525 9.540 32,0 1.1/4” 2,20 540 270 155 73 11.720 8.790 23.440 20.375 16.620 11.720 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 42 Companhia Siderúrgica de Tubarão Cargas de Trabalho dos Laços Sem Fim (Grommets) Tipo F CABO DA CATEGORIA IMPROVED PLOW STEEL COEFICIENTE DE SEGURANÇA 5:1 Cargas a serem levantadas em Kgf Laços dobrados Diâmetro do cabo em mm Diâmetro do cabo em polegadas Construção do Grommet Simples Forca Vertical (Choker) Vertical 9,5 3.8” 7 x 25 1.810 1.360 3.620 3.175 2.630 1.810 13,0 1.2” 7 x 25 3.175 2.360 6.350 5.530 4.540 3.175 16,0 5.8” 7 x 25 4.900 3.630 9.800 8.530 6.895 4.900 19,0 3.4 7 x 25 6.895 5.170 13.790 11.790 9.980 6.895 22,0 7.8” 7 x 25 9.070 6.895 18.140 15.420 12.700 9.070 26,0 1” 7 x 25 11.790 8.800 23.580 19.960 13.330 11.790 29,0 1.1/8 7 x 25 14.515 10.890 29.030 25.400 20.865 14.515 32,0 1.1/4” 7 x 41 17.150 13.335 34.300 30.485 24.770 17.150 35,0 1.3/8” 7 x 41 20.940 15.230 41.880 36.160 29.500 20.940 38,0 1.1/2” 7 x 47 24.715 18.060 49.430 42.765 32.215 24.715 42,0 1.5/8” 7 x 47 28.295 20.750 56.590 49.040 39.610 28.295 45,0 1.3/4” 7 x 47 31.980 24.465 63.960 56.445 46.095 31.980 48,0 1.7/8” 7 x 47 36.815 27.380 73.630 64.195 51.920 36.815 520 2” 7 x 47 41.345 31.010 82.690 71.410 58.255 41.345 540 2.1/8” 7 x 47 45.865 34.635 91.730 79.560 64.585 45.865 58,0 2.1/4” 7 x 47 50.665 38.460 101.330 88.190 72.240 50.665 600 2.3/8” 7 x 47 54.600 40.950 109.200 95.500 78.000 54.600 64,0 2.1/2” 7 x 47 60.510 45.360 121.020 105.890 86.440 60.510 Observação: As cargas de trabalho dos Laços Sem Fim (Grommets) são baseadas em diâmetros de curvatura mínimos nos pontos de contato das cargas, de 8 a 10 vezes o diâmetro do cabo. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 43 Modos de Movimentação Para efeito de cálculos usamos, como exemplo, sempre Lingas que comportam 1000Kg por perna. • corrente 10mm grau 2 • cabo de aço 12mm • corda de polipropileno 24mm • corrente 8mm grau 5 • corrente 6mm grau 8 Devemos demonstrar com isto o quanto a carga pode pesar em cada modo de operação. A movimentação com Lingas de uma perna é mais simples. A carga pode ser igual a capacidade de carga da perna Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 44 Companhia Siderúrgica de Tubarão A movimentação com Lingas de duas pernas. Quanto maior a angulação menor a capacidade de carga da Linga pois as forças resultantes são crescentes (veja tabela) Linga em cesto perpendicular à carga pode ter o peso igual a capacidade de quatro pernas independentes somadas. Mas isso somente se o diâmetro da peça for grande o suficiente e não houver cantos vivos. Só pode ser usada quando não houver risco da carga escorregar Dois laços em perpendicular, por causa da força aplicada no lançamento. Devemos contar com apenas 80% da capacidade da carga Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 47 Se utilizarmos uma Linga em cesto sem fim onde a corrente trabalhe sem dobras ao redor da carga e com uma angulação inexpressiva. Devemos contar com 80% da capacidade da carga de suas pernas uma vez que ela trabalha dobrada sobre o gancho. Se utilizarmos uma Linga sem fim em laço, devemos contar também com apenas 80% da capacidade de suas pernas uma vez que ela sofre dobramentos no laço e no gancho. Movimentação com Travessões Com travessões podemos fazer movimentações mesmo com pouca altura de elevação, evitando total ou parcialmente a angulação das pernas. As cargas abaixo do Travessão devem ser presas de tal forma que não possam se dobrar e cair (carga ou peças individuais). Devemos considerar como única desvantagem do Travessão o seu próprio peso, pois quanto maior seu peso menor o peso que poderemos transportar, devido a limitação do meio de elevação. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 48 Companhia Siderúrgica de Tubarão Se utilizarmos Travessões e a carga não for alinhada em seu centro a carga pende e pode escorregar e cair Movimentação com angulação invertida, as Lingas podem escorregar por baixo da carga Modo correto Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 49 Em Travessões com dois pontos de fixação superior, se a carga é alocada mais para um lado, esta carga só estará sendo suportada em uma das fixações superiores do Travessão A carga está no centro, as duas fixações superiores estão igualmente carregadas Como se Assegurar que a Carga não se Solte Possibilidades de acidentes nunca podem ser descartadas. A Linga pode se soltar do gancho do meio de elevação, ou mesmo o gancho da Linga, pode se soltar da carga. Travas adequadas nos ganchos do meio de elevação e do Travessão impedem que a carga possa se soltar Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 52 Companhia Siderúrgica de Tubarão Enganchar amarrações de arame é risco de vida Os ganchos não podem ser passados por olhais muito estreitos. Eles devem estar livres dentro do olhal para que o tensionamento não seja feito em sua ponta pois desta forma ele abriria e escaparia do olhal. Ganchos especiais para fardos ou laços (estropos) como estes são a solução correta Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 53 É aconselhável a instalação de pontos de amarração especiais em peças ou máquinas que são continuamente movimentadas, para que se tenha sempre um bom ponto de fixação. Pontos de amarração são fabricados em diversas dimensões e podem ser aparafusáveis ou soldáveis. É terminantemente proibido usar amarrações de arame como ponta de amarração. Estas amarrações são muito utilizadas em fardos de telas de arame e etc. Para movimentar fardos, devemos utilizar ganchos específicos ou pequenos estropos de cabo de aço. No tratamento de semi-acabados enfardados devemos verificar se não existem peças mais curtas sobre ou entre a carga que possam se soltar e cair, o que é inadmissível. Peças soltas com 5 a 6 Kg a mais de 4 metros de altura são risco de vida. Grampos pega-chapas devem sempre estar travados e trabalhando dentro de sua capacidade. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 54 Companhia Siderúrgica de Tubarão Comunicação entre Operador e Movimentador A movimentação de carga é normalmente uma operação que envolve mais de uma pessoa, ou seja, é um trabalho de equipe. Quando temos mais de um movimentador, que está envolvido no processo de movimentação, um deles deverá ser eleito para sinalizar ao operador. Ele será responsável pela operação e somente ele pode sinalizar após verificar se os outros movimentadores deixaram a área de risco e se a Linga está bem colocada. Ambos os movimentadores sinalizam ao operador, porém com diferentes intenções. Neste caso o operador não deve fazer nada Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 57 3. Movimento do Carrinho (Trolei) sinaleiro ficará de frente para o Norte e a direita do mar. om o braço esquerdo junto ao corpo e o braço direito esticado na horizontal, com o dedo indicador mostrará a direção. 4. Subir os Ganchos dica a subida simultânea dos dois ganchos. Com os braços erguidos, os dedos indicadores girando sempre no sentido horário. 5. Abaixar os Ganchos dica a descida simultânea dos dois ganchos. Com os braços para baixo e os dedos indicadores girando sempre no sentido anti-horário. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 58 Companhia Siderúrgica de Tubarão 6. Abaixar o Gancho Nº 2 Com o braço esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e médio) determinando o gancho nº 2, e o braço direito para baixo, com o dedo indicador girando sempre no sentido anti-horário. 7. Subir o Gancho Nº 2 Com o braço esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e médio) determinando o gancho nº 2, com o braço direito para cima, com o dedo indicador fazendo pequenos movimentos circulares no sentido horário. 8. Abaixar o Gancho Nº 1 mão esquerda levantada, com o dedo indicador apontado para cima, indicando o gancho nº 1. O braço direito para baixo, com o dedo indicador apontando para baixo, realizando pequenos movimentos circulares, determinando o abaixamento. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 59 9. Subir o Gancho Nº 1 mão esquerda levantada, com o dedo indicador apontando para cima, determina o gancho nº 1. O braço direito para cima, com o dedo indicador apontando para cima e efetuando pequenos movimentos circulares no sentido horário, determina a elevação. 10.Movimentos Lentos equenos movimentos deverão ser antecipados por este sinal nas atividades de translação, direção, elevação, içamentos, arriamento, aproximação, etc. Com os dois dedos, indicador e polegar direitos, aproxima-os, imitando o movimento de abrir e fechar. 11.Parada de Emergência Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 62 Companhia Siderúrgica de Tubarão ste sinal é de término de tarefas. Com os braços caídos, o sinaleiro os move horizontalmente, com as palmas das mãos voltadas para baixo. Finalização da Movimentação O movimentador só pode sinalizar, para que a carga seja depositada, após ter verificado se todos os envolvidos (ou não) estejam fora da área de risco. Acidentes sempre acontecem quando o movimentador tenta rapidamente, enquanto a carga desce, preparar ou limpar a área de destino, e acaba tendo o dedo esmagado ou pior. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 63 Quando temos que ajeitar a carga ou estabilizá-la, não devemos fazê-lo com as mãos, mas sim, por meio de acessórios como ganchos e engates ou cabos. Se a carga ao ser depositada deve ser ajeitada manualmente, não podemos ficar entre ela e obstáculos fixos, pois mesmo quando movimentada com a mão, ela tem uma energia potencial tão grande que, depois de movimentada, não podemos pará-la com nossa força. Ao depositar a carga devemos observar, para que tenhamos uma base que facilite a retirada da Linga por baixo da carga, utilizando caibros por exemplo. Se o material for redondo, devemos nos assegurar de que ele não possa rolar. Acessórios Sapatilhas protetoras tipo pesado Especialmente dimensionadas para evitar a deformação e o desgaste do cabo nos olhais do superlaço. Sapatilhas compactas Normalmente utilizadas na fixação dos cabos de aço de pontes rolantes ou guindastes. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 64 Companhia Siderúrgica de Tubarão Estribos protetores especiais Fabricados com material de alta resistência. Evitam a deformação e o desgaste do cabo nos olhais do superlaço. Proporcionam proteção de olhais padrões ou de dimensões especiais, podendo ainda ser reaproveitados na troca do superlaço. Dimensionados para entrar diretamente no gancho da pote rolante ou guindaste. Anéis tipo pêra Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de prova superior em 50% à respectiva carga de trabalho, garantindo máxima segurança na sua utilização. Anelões Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de prova superior em 50% à respectiva carga de trabalho. Podem ser aplicados em quaisquer dos conjuntos apresentados. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 67 Soquetes abertos Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de prova de 40% da carga de ruptura mínima efetiva do cabo de aço, que corresponde a duas vezes a carga de trabalho. Soquetes fechados Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de prova de 40% da carga de ruptura mínima efetiva do cabo de aço, que corresponde a duas vezes a carga de trabalho. Soquetes de cunha Utilizados para fixação de cabos de aço, permitindo posterior regulagem no comprimento. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 68 Companhia Siderúrgica de Tubarão Esticadores forjados Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 69 Garras Fixação de Cabos de Aço, Correntes e Cordas Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 72 Companhia Siderúrgica de Tubarão 3.Movimento do Carrinho (Trolei) O sinaleiro ficará de frente para o Norte e a direita do mar. Com o braço esquerdo junto ao corpo e o braço direito esticado na horizontal, com o dedo indicador mostrará a direção. 4.Subir os Ganchos ndica a subida simultânea dos dois ganchos. Com os braços erguidos, os dedos indicadores girando sempre no sentido horário. 5.Abaixar os Ganchos Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 73 ndica a descida simultânea dos dois ganchos. Com os braços para baixo e os dedos indicadores girando sempre no sentido anti-horário. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 74 Companhia Siderúrgica de Tubarão 6.Abaixar o Gancho Nº 2 Com o braço esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e médio) determinando o gancho nº 2, e o braço direito para baixo, com o dedo indicador girando sempre no sentido anti-horário. 7.Subir o Gancho Nº 2 Com o braço esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e médio) determinando o gancho nº 2, com o braço direito para cima, com o dedo indicador fazendo pequenos movimentos circulares no sentido horário. 8.Abaixar o Gancho Nº 1 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 77 11.Parada de Emergência Este sinal é de parada de emergência. Qualquer pessoa pode fazer este sinal, mesmo sem autorização do sinaleiro. Não pode ser feito nenhum movimento com o equipamento. A pessoa deverá cruzar os antebraços, com as mãos abertas à altura do rosto. 12.Sinal de Espera Este sinal é de parada e espera sem nenhum movimento com o equipamento a não ser com a autorização do sinaleiro. O Sinaleiro cruza os braços, com as mãos abertas, à altura da cintura. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 78 Companhia Siderúrgica de Tubarão 13.Fechar a Lança do CG O sinaleiro se posiciona com o lado direito no sentido de abertura da lança. Com os dois antebraços erguidos para a frente, com o polegar esquerdo indicando para a direita, e com o polegar direito indicando para a esquerda, determina o fechamento. 14.Abrir a Lança do CG O sinaleiro se posiciona com o lado direito no sentido de abertura da lança. Com os dois antebraços erguidos para a frente, com as mãos fechadas, com o polegar esquerdo indicando para a esquerda e com o polegar direito indicando para a direita. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 79 15.Giro da Coluna do CG 4 Com o braço esquerdo junto do corpo, com o antebraço direito erguido para a frente, com os dedos indicador, médio, anular e mínimo fechados, com o polegar erguido, indica o sentido de giro com meia volta do dedo ao redor do próprio corpo. 16.Término de Tarefa Este sinal é de término de tarefas. Com os braços caídos, o sinaleiro os move horizontalmente, com as palmas das mãos voltadas para baixo. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 82 Companhia Siderúrgica de Tubarão Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 83 Tipos 6 x 19 + AF Warrington 1 + 6 + (6+ 6) 6 x 19 + AF Seale 1 + 9 + 9 6 x 25 + AACI Filler 1 + 6 + 12 6 x 19 + AF Comum Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 84 Companhia Siderúrgica de Tubarão 1 + 6/12 Medição do cabo de aço Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 87 Formas de Levantamento Correntes Soldadas Comuns, Galvanizadas, Calibradas (Especiais para Talhas) Corrente de Aço Forjado e Amarras até 3” Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 88 Companhia Siderúrgica de Tubarão Correntes Forjadas Tabela de Medidas e Pesos Aproximados Diâmetro em mm Medidas ext. dos Elos em mm. aprox. p/ as Correntes comuns Peso aprox. p/m Elos curtos Carga de segurança em kg Curtos Comp. kg 2,3 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 8,0 9,0 9,5 11,0 12,5 14,0 15,5 19,0 22,0 13 x 17 14 x 21 17 x 26 17 x 28 18 x 28 20 x 31 24 x 36 25 x 39 27 x 42 28 x 44 33 x 50 34 x 49 38 x 54 39 x 59 43 x 66 50 x 74 53 x 82 68 x 102 75 x 112 -- 16 x 28 16 x 31 18 x 31 19 x 32 25 x 46 25 x 47 26 x 46 27 x 48 29 x 48 32 x 58 36 x 61 38 x 61 0,113 0,160 0,240 0,310 0,350 0,490 0,600 0,680 0,800 1,050 1,300 1,660 1,850 2,550 3,500 4,500 5,500 8,000 10,200 -- 100 120 180 200 280 330 380 480 550 800 900 1.000 1.500 1.800 2.000 2.500 4.000 5.000 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 89 Lingas de Correntes TIPO – A TIPO – B TIPO – C TIPO – D TIPO - E Quadro de Cargas de Trabalho Bitola da Corrente Carga de Trabalho mm Poleg. kg 8 9,5 12,7 15,9 19 22,2 25,4 28,6 31,8 5/16” 3/8” 1/2” 5/8” 3/4” 7/8” 1” 1.1/8” 1.1/4” 500 850 1.500 2.500 3.400 4.600 5.900 7.500 9.670 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 92 Companhia Siderúrgica de Tubarão Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 93 Estribos protetores especiais Anéis tipo pêra Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 94 Companhia Siderúrgica de Tubarão Anelões Ganchos forjados com olhal Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 97 Soquetes abertos Soquetes fechados Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 98 Companhia Siderúrgica de Tubarão Soquetes de cunha Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 99 Esticadores forjados
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