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Caldeiraria Tracados, Notas de estudo de Engenharia Civil

Apostila curso SENAI

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 14/08/2008

fabio-cardoso-1
fabio-cardoso-1 🇧🇷

4.6

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Baixe Caldeiraria Tracados e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Civil, somente na Docsity! Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 3 CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Caldeiraria Caldeiraria Traçados de Caldeiraria Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 4 Companhia Siderúrgica de Tubarão Traçados de Caldeiraria - Caldeiraria © SENAI - ES, 1997 Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão) Coordenação Geral Supervisão Elaboração Aprovação Editoração Luís Cláudio Magnago Andrade (SENAI) Marcos Drews Morgado Horta (CST) Alberto Farias Gavini Filho (SENAI) Wenceslau de Oliveira (CST)) Carlos Roberto Sebastião (SENAI) Silvino Valadares Neto (CST) Nelson de Brito Braga (CST) Ricardo José da Silva (SENAI) SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial DAE - Divisão de Assistência às Empresas Departamento Regional do Espírito Santo Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitória - ES. CEP 29045-401 - Caixa Postal 683 Telefone: (027) 325-0255 Telefax: (027) 227-9017 CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão AHD - Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n, Jardim Limoeiro - Serra - ES. CEP 29160-972 Telefone: (027) 348-1322 Telefax: (027) 348-1077 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 7 DADO UM ANGULO ABC QUALQUER, TRAÇAR OUTRO IGUAL NA EXTREMIDADE DE UMA RETA ABC, angulo dado. AB, reta dada. Com a ponta seca do compasso no vértice do angulo dado, traçar um arco que corte seus dois lados nos pontos E e F. Depois, com a ponta seca na extremidade A da reta (sem mudar a abertura do compasso) traçar outro arco. Em seguida, com abertura EF e ponta seca em E, traçar outro arco que corte o primeiro no ponto F. Ligando-se o A da extremidade da reta com F, obtém-se outro angulo igual ao primeiro. Fig. 5 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 8 Companhia Siderúrgica de Tubarão TRAÇAR A BISSETRIZ DE UM ANGULO QUALQUER ABC, angulo dado. Com abertura qualquer do compasso e ponta seca no vértice do angulo dado, traçar um arco que corte seus dois lados nos pontos E e F. Depois, com ponta seca em E e depois em F, traçar outros dois arcos que se cruzem no ponto G. A linha que liga o vértice B do angulo com o ponto G é a bissetriz. TRAÇAR DUAS PARALELAS A UMA DISTANCIA DADA AB, primeira paralela. Z, distancia dada. Em dois locais quaisquer, próximos das extremidades da semi-reta AB, levantar duas perpendiculares C e D. Depois, com abertura de compasso igual a Z e ponta seca em C, marcar E. Com ponta seca D marcar F. A linha que liga E com F é paralela a AB. Fig. 6 Fig. 7 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 9 TRAÇAR UMA PARALELA A UMA RETA E QUE PASSE POR UM PONTO DADO FORA DA RETA AB, reta dada. Y, ponto dado fora da reta. Com ponta seca em Y e uma abertura qualquer do compasso, traçar um arco que corte a reta AB no ponto C. Com mesma abertura centrar em C e traçar o arco YD. Centrar em D e pegar a abertura DY, com essa abertura centrar em C e marcar o ponto X. A reta XY é paralela a AB e passa pelo ponto Y dado fora da reta. Fig. 8 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 12 Companhia Siderúrgica de Tubarão TRAÇAR UM LOSANGO E INSCREVER NELE UMA CIRCUNFERÊNCIA EM PERSPECTIVA AB diagonal maior. CD diagonal menor. Ligar A com C e A com D. Ligar B com C e B com D, formando assim o losango. Dividir ao meio os lados do losango marcando os pontos E, F, G e H. Ligar D com E e C com G, marcando o ponto I. Ligar D com F e C com H, marcando o ponto J. Em seguida, centrar o compasso em D e traçar um arco que ligue E com F. Centrar em C e traçar outro arco que ligue G com H. Centrar em I e traçar um arco que ligue G com E. Centrar em J e traçar outro arco que ligue F com H, ficando assim pronta a circunferência em perspectiva. Fig. 11 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 13 TRAÇAR UMA LINHA TANGENTE A UMA CIRCUNFERÊNCIA DADA Traçar a circunferência e marcar nela o ponto X. Ligar o ponto O (centro da circunferência) ao ponto X. Centrar o compasso em X e traçar um arco marcando o ponto 1. Centrar em 1 e com a mesma abertura do compasso marcar o ponto 2. Centrar em 2 e marcar o ponto 3. Centrar em 3 e depois em 2 e traçar dois arcos que se cruzem no ponto 4. A linha que liga 4 com X é a tangente pedida. Fig. 12 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 14 Companhia Siderúrgica de Tubarão POR TRÊS PONTOS DADOS QUE NÃO ESTEJAM ALINHADOS, FAZER PASSAR UMA CIRCUNFERÊNCIA ABC, pontos dados. Unir os pontos A, B e C por meio de retas. Dividir estas retas ao meio e traçar as retas EF e GH de modo que se cruzem no ponto 1. O ponto 1 é o centro da circunferência que passa pelos pontos dados anteriormente. INSCREVER UMA CIRCUNFERÊNCIA EM UM TRIÂNGULO DADO ABC, triângulo dado. Achar o meio do lado AB e também o meio do lado AC, marcando os pontos D e E. Ligar D com C, e ligar E com B, de modo que se cruzem no ponto 5. O ponto 5 é o centro da circunferência. Fig. 13 Fig. 14 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 17 TRAÇADO DO PENTÁGONO SENDO DADO O LADO AB, lado dado. Com uma ponta do compasso em B e abertura igual a AB, traçar uma circunferência. Em seguida, com centro em A, traçar outra circunferência de modo que corte a primeira nos pontos C e D. Traçar a perpendicular CD, depois, com centro em D (e a mesma abertura anterior), traçar uma terceira circunferência, marcando os pontos 1, 2 e 3. Ligar o ponto 3 com o ponto 1 e prolongar até tocar o lado da primeira circunferência, marcando o ponto 4. Ligar 2 com 1 e prolongar até tocar o lado da segunda circunferência, marcando o ponto 5. Depois, com uma ponta do compasso no ponto 5 e abertura igual ao lado dado, traçar um arco que corte a reta CD. Com uma ponta em 4, traçar outro arco que corte o primeiro no ponto 6. Unir A com B, A com 4, 4 com 6, 6 com 5, 5 com B. Fig. 18 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 18 Companhia Siderúrgica de Tubarão DIVIDIR UMA CIRCUNFERÊNCIA EM 6 PARTES IGUAIS E INSCREVER O HEXÁGONO Traçada a circunferência, traçar também o diâmetro AB. Depois, com a mesma abertura do compasso e centro em A, traçar um arco que toque nos dois lados da circunferência marcando os pontos C e D. Mudando a ponta do compasso para B, traçar outro arco que toque em outros dois lados da circunferência, marcando os pontos E e F. Ligar os pontos através de retas para que fique inscrito o hexágono dentro da circunferência. Fig. 19 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 19 DIVIDIR UMA CIRCUNFERÊNCIA EM 10 PARTES IGUAIS E INSCREVER O DECÁGONO Traçar a circunferência e os diâmetros AB e CD e determinar o centro O. Depois, fazendo centro em A, traçar dois arcos acima e abaixo da linha AB. Fazer centro em O e traçar outros dois arcos que cortem os dois primeiros nos pontos 1 e 2. Traçar uma perpendicular por estes pontos para determinar o meio de AO, marcando o ponto 3. Com centro em 3 e abertura igual a 3-A, traçar um arco AO. Ligar 3 com C, determinando o ponto 4. Abrir o compasso com medida igual a C-4, traçando, a seguir, o arco EF. Com esta mesma medida, marcar ao longo da circunferência para dividi-la em 10 partes iguais. Ligar finalmente estas partes através de retas. Fig. 20 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 22 Companhia Siderúrgica de Tubarão TRAÇADO DA ELIPSE PONTO POR PONTO Traçam-se primeiramente os eixos AB e CD. Depois abre-se o compasso com medida AO (cruzamento dos dois eixos), centra- se em C e traça-se um arco marcando os pontos F e F-1. Estes pontos são os focos da elipse. Na metade da reta AB marcam- se vários pontos de igual medida a, b, c, d, e, f, g. Continuando, abre-se o compasso com medida Aa, centra-se em F, e traçam- se arcos acima e abaixo do eixo horizontal; muda-se o compasso para F1 e traçam-se outros dois arcos. Depois, abre- se o compasso com medida igual a aB, centra-se em F e traçam-se outros dois arcos de modo que cortem os dois primeiros. Muda-se para F1 e faz-se o mesmo, e assim sucessivamente. Em seguida, unem-se os pontos com uma régua flexível. Obs. Os pontos A e B servem apenas para tomar medidas. Para traçar, usam-se os focos F e F1. Fig. 23 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 23 DADO O EIXO MENOR AB, CONSTRUIR O ÓVULO. Traça-se o eixo menor AB e divide-se ao meio, por onde passará o eixo maior CD. Centra-se em 5 e traça-se uma circunferência, marcando o ponto 6. A seguir, liga-se A com 6 e prolonga-se para além da circunferência. Faz-se o mesmo partindo de B. Depois, abre-se o compasso com medida AB, centra-se em A e traça-se um arco que, partindo de B, pare na linha A6, marcando o ponto 7. Muda-se o compasso para B, traça-se outro arco que, partindo de A, pare na linha B6, marcando o ponto 8. Finalmente, centra- se no ponto 6 e traça-se um arco que ligue 7 a 8, completando assim o óvulo. Fig. 24 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 24 Companhia Siderúrgica de Tubarão DADO O EIXO MAIOR, TRAÇAR A OVAL DE DUAS CIRCUNFERÊNCIAS Traça-se o eixo maior AB e divide-se-o em três partes iguais, marcando os pontos 1 e 2. Centra-se o compasso em 1 e com abertura igual a A1, traça-se a primeira circunferência. Muda-se o compasso para o ponto 2 e traça-se a segunda circunferência, marcando os pontos 3 e 4. Liga-se 3 com 1 e prolonga-se marcando o ponto 5. Liga-se 3 com 2 e prolonga-se, marcando o ponto 6. Liga-se 4 com 1 e prolonga-se marcando o ponto 7. Liga-se 4 com 2 e prolonga-se marcando o ponto 8. Em seguida, abre-se o compasso com medida igual a 3,5, centra-se em 3 e traça-se um arco ligando 5 a 6. Muda-se o compasso para o ponto 4 e traça-se outro arco, ligando 7 a 8 e completando assim a oval. Fig. 25 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 27 TRAÇADO DA ESPIRAL DE TRÊS CENTROS Constrói-se primeiro um pequeno triângulo equilátero e marcam- se os pontos 1, 2 e 3. Liga-se 1 com 2 e prolonga-se. Liga-se 2 com 3 e prolonga-se. Liga-se 3 com 1 e prolonga-se. Depois, centra-se em 3 e faz-se o arco 1,3; centra-se em 2 faz-se o arco 3,2; centra-se em 1 faz-se o arco 2,1 e assim um arco será sempre a continuidade de outro. Fig. 28 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 28 Companhia Siderúrgica de Tubarão TRAÇADO DA ESPIRAL DE QUATRO CENTROS Traça-se primeiramente um pequeno quadrado e marcam-se os pontos 1, 2, 3 e 4. Depois, faz-se uma reta ligando 1 com 2, outra ligando 2 com 3; outra ligando 3 com 4 e outra ligando 4 com 1. Em seguida, centra-se o compasso em 4 e traça-se o arco 1,4; centro em 3, arco 4,3; centro em 2, arco 3,2; centro em 1, arco 2,1. Como nas figuras anteriores, um arco é sempre a continuidade do outro. Fig. 29 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 29 TRAÇADO DA ESPIRAL POLICÊNTRICA Desenha-se um hexágono e numeram-se os pontos de um a seis. Depois, traçam-se retas ligando (e prolongando) 1 com 6; 6 com 5; 5 com 4; 4 com 3; 3 com 2; 2 com 1 e 1 com 6. Estas retas não têm um tamanho determinado. Como nas outras espirais, centra-se o compasso em 1 e faz-se o arco 6,1. Centro em 2, arco 1,2; centro em 3, arco 2,3; centro em 4, arco 3,4; centro em 5, arco 4,5; centro em 6, arco 5,6. Fig. 30 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 32 Companhia Siderúrgica de Tubarão Finalmente, unem-se estes pontos com o auxilio de uma régua flexível. DESENVOLVIMENTO DE CILINDRO COM UMA BASE (BOCA) NÃO PARALELA - PROCESSO 2 Como sempre, acha-se primeiro o diâmetro médio como foi explicado nas figuras 31, 32 e 33. A seguir, desenha-se a vista de elevação do cilindro e marca-se o angulo de inclinação ABC. Traça-se o arco AC e divide-se-o em um número qualquer de partes iguais. Multiplica-se o DM por 3,142 e marca-se o comprimento encontrado 1-1 sobre uma reta qualquer. Levantam-se as perpendiculares 1-7 e 1-14. Transporta-se com o compasso o arco AC para as verticais 1-7 e 1-14, dividindo-os em partes iguais. Unem-se estas partes através das retas 1-8, 2-9, 3-10, 4-11, 5-12, 6-13 e 7-14. Divide-se a reta 1-1 no mesmo número de partes iguais e levantam-se perpendiculares Fig. 37 Fig. 36 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 33 que cruzarão com as horizontais traçadas anteriormente. Marcam-se os pontos de cruzamento e unem-se-os com uma régua flexível. PLANIFICAÇÃO DE CILINDRO COM UMA BASE (BOCA) NÃO PARALELA - PROCESSO 3 Muitas vezes, a chapa em que se está traçando a peça é pequena, sendo suficiente apenas para fazer o desenvolvimento, não tendo espaço para se traçar a vista de elevação do cilindro. Neste caso, utiliza-se o processo 3, que consiste em se traçar a vista de elevação (Fig. 38) em qualquer pedaço de chapa (em separado) com todos os detalhes já indicados nas figuras anteriores. Depois traça-se a linha AB na chapa em que se está traçando a peça. Dividir-se-á em partes iguais e levantam-se perpendiculares. Então, abre-se o compasso com abertura igual a 1A (Fig. 38) e marca-se esta medida no desenvolvimento (Fig. 39). Volta-se ao perfil e pega- Fig. 39 Fig. 38 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 34 Companhia Siderúrgica de Tubarão se a medida 2B passando-a para o desenvolvimento. Pega-se a medida 3C transportando-a também. E assim por diante, sempre marcando as medidas à esquerda e à direita da linha de centro 7G da Fig. 39. PLANIFICAÇÃO DE CILINDRO COM AS DUAS BASES (BOCAS) INCLINADAS Esta peça é bastante semelhante às que foram desenhadas anteriormente, com a única diferença de que tem as duas bocas inclinadas. Pelo próprio desenho desta página, verifica-se como é fácil a planificação. Basta que se divida o semicírculo AB em partes iguais e se levantem perpendiculares, marcando os pontos 1-2-3-4-5-6-7 e 1'-2'-3'-4'-5'-6'-7'. Levantam-se perpendiculares também na parte que será desenvolvida (Fig. 41). O cruzamento das linhas horizontais que partem da Fig. 40 Fig. 40 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 37 As figuras 44 e 45 que representam o cotovelo de 90º, não precisam também de maiores explicações. Basta que se desenvolvam dois tubos de 45º, como já foi explicado anteriormente, e solde-se um no outro. Fig.45 Fig. 44 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 38 Companhia Siderúrgica de Tubarão INTERSEÇÃO DE DOIS CILINDROS DE DIÂMETROS IGUAIS Desenvolvimento do furo: Traçar a linha LP e com abertura de compasso igual a 4-5, marcar os pontos 1-2-3-4-5-6-7 e traçar perpendiculares por estes pontos. Traçar também as linhas KK', CC', DD', OO', NN', MM'. O cruzamento destas com as perpendiculares traçadas anteriormente formam a linha do furo. O desenvolvimento do cilindro inferior é feito da mesma forma como foram feitas as planificações anteriores. Fig. 48 Fig. 46 Fig. 47 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 39 INTERSEÇÃO DE UM CILINDRO POR OUTRO DE DIÂMETRO IGUAL A interseção de dois cilindros saindo a 90º um do outro, também chamada "boca de lobo", é uma das peças mais usadas em funilaria industrial e é de fácil confecção. Basta que se trace inicialmente a vista de elevação, e se divida o arco AB (Fig. 49) em partes iguais e marquem-se os pontos 1-2-3-4-5-6-7. A partir destes pontos levantam-se perpendiculares, até tocar o tubo superior, marcando os pontos 1'-2'-3'-4'-5'-6'-7'. A seguir, acha-se o diâmetro médio, multiplica- se por 3,142 e a medida encontrada marca-se em uma reta CD na mesma direção de AB, e divide-se em partes iguais marcando-se os pontos M-N-O-P-Q-R-S-R-Q-P-O-N-M. A partir destes, levantam-se perpendiculares. Depois, partindo dos pontos 1'-2'-3'-4' etc., traçam-se linhas horizontais que cruzarão com as verticais e levantadas anteriormente, marcando os Fig. 50 Fig. 49 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 42 Companhia Siderúrgica de Tubarão sendo necessário maiores explicações porque verifica-se que é igual à planificação anterior já explicada nas figuras 49 e 50. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 43 UNIÃO DE UM CILINDRO COM OUTROS DOIS, ENCONTRANDO-SE A LINHA DE CENTRO NO MESMO PLANO Desenha-se inicialmente a vista de elevação (Fig. 56) e num ponto qualquer do cilindro traça-se o arco AB, o qual deve ser dividido em um número qualquer de partes iguais. Em seguida, por estas divisões traçam-se linhas perpendiculares que devem tocar os lados dos outros dois cilindros, marcando-se os pontos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7. Então, ao lado da Fig. 56 traça-se a linha CD, cujo comprimento é, como se sabe, o perímetro do tubo do meio. Divide-se a linha CD em partes iguais, marcando-se os pontos 1'-2'-3'-4'-5'-6'-7'-6'-5'-4'- 3'-2'-1' e por estes pontos levantam-se linhas perpendiculares. Voltamos à Fig. 56 e a partir do ponto 4 do cilindro 2 traçamos linhas horizontais que cortarão as verticais levantadas anteriormente. Passamos ao cilindro 1 e fazemos o mesmo. Os pontos de encontro das horizontais com as verticais formam as linhas de interseção, ligados com uma régua flexível, completando assim a Fig. 57. Para uma melhor apresentação Fig. 58 Fig. 57 Fig. 56 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 44 Companhia Siderúrgica de Tubarão da peça, desenhamos também a vista lateral dos três cilindros representados na Fig. 58. INTERSEÇÃO DE TRÊS CILINDROS COM EIXOS EXCÊNTRICOS O desenvolvimento desta peça faz-se da mesma forma como foi explicado nas figuras 56, 57 e 58, com o cruzamento das linhas horizontais e verticais mostrando claramente a peça desenvolvida. Entretanto, quem está traçando pode preferir não cruzar as linhas e fazer o desenvolvimento transportando as medidas com o compasso. Para isso deverá traçar uma linha que chamaremos linha de centro (LC) e marcar os pontos A-B-C-D-E-F-G-H-I-J-K-L-M. Então, para traçar a parte superior da peça, abrirá o compasso com abertura igual a LC1 da Fig. 59 e esta medida será traçada na planificação marcando os pontos A1 e M1 na Fig. 60. Volta-se à Fig. 59, abre-se o compasso igual a LC2 e marca-se na Fig. 60, a partir da linha de Fig. 60 Fig. 59 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 47 depois em J' e traçam-se dois arcos que se cruzem no ponto 6. Muda-se para o outro lado da peça e centra-se também em E' e J' e traçam-se outros dois arcos que se cruzem no ponto 8. Une-se E com 6 e 6 com J. Une-se E com 8 e 8 com J, ficando a peça desenvolvida. A Fig. 65 mostra como fica a peça depois de montada. TRONCO DE CONE SAINDO DO CILINDRO COM EIXOS A 90º Desenha-se a vista de elevação (Fig. 66). Divide-se o arco AB em partes iguais e levantam-se perpendiculares que toquem a parte inferior do cone, numerando-se 1-2-3-4-5-6-7. Prolonga-se a linha CA até encontrar o vértice S. Liga-se S ao ponto 2 e prolonga-se até tocar o lado do cilindro marcando o ponto 2'. Liga-se S ao ponto 3 e prolonga-se até tocar o ponto 3'. Faz-se o mesmo com as outras divisões e marcam-se os pontos 4'-5'-6'-7'. Traçam-se retas horizontais ligando os pontos 4'-5'-6' ao lado DB do cone, marcando E- F e G. Depois, abre-se o compasso com abertura igual a SB e traça- Fig. 66 Fig. 67 Fig. 68 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 48 Companhia Siderúrgica de Tubarão se o arco BH o qual divide-se em partes iguais 8-9-10-11-12-13-14 etc. (Fig. 67). Centra-se em S e traçam-se os arcos DL-GK-FJ- e EI. Em seguida, partindo de S e passando pelas divisões do arco BH traçam- se retas formando um leque que cortem os arcos traçados anteriormente. O encontro das retas com os arcos formam a linha sinuosa de desenvolvimento da peça. A Fig. 68 mostra como fica a peça depois de montada. DESENVOLVIMENTO DE CONE - PROCESSO 1 Diâmetro da base X 3,14 Desenha-se a vista de elevação do cone (Fig. 69). Depois, fazendo centro em A, com abertura de compasso igual a AB traça-se o arco CD. Multiplica-se o diâmetro da base por 3,14 e o produto encontrado divide-se em um número qualquer de partes iguais (quanto mais divisões, melhor) e com o auxílio do compasso marcam-se estas divisões no arco CD. Finalmente, traça-se uma reta ligando D a A e C a A completando o desenvolvimento da Fig. 70. Fig. 70 Fig. 69 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 49 DESENVOLVIMENTO DE CONE - PROCESSO 2 Traça-se a vista de elevação do cone (Fig. 71), e em sua base o arco 1-7, o qual divide-se em partes iguais. Ao lado, com o mesmo comprimento de A7, traça-se a reta B1 de modo que Fig. 72 Fig. 72 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 52 Companhia Siderúrgica de Tubarão primeiro a vista de elevação (Fig. 75) e em sua base maior o arco AB, o qual divide-se em partes iguais 1-2-3-4-5-6-7-8-9. Prolonga-se a linha AC e DB até tocar no ponto S que é vértice do cone. Fazendo centro em S traça-se o arco EF a partir da base AB. Com mesmo centro e partindo da base CD traça-se outro arco. A seguir, abre-se o compasso com abertura igual a uma das divisões do arco AB, e marcam-se o dobro destas divisões no arco EF. (Ex.: se a vista de elevação está dividida em oito partes iguais, evidentemente, seu dobro é 16, como na Fig. 76.) Liga-se E ao vértice S, marcando o ponto C. Liga-se F ao vértice S, marcando o ponto H. O arco GH é a boca TRAÇADO DO TRONCO DE CONE - PROCESSO 2 Traça-se a vista de elevação ABCD. Na base maior traça-se o arco 1-9, o qual divide-se em partes iguais 1-2-3-4-5-6-7-8-9. Prolongam-se as linhas AC e BD de modo que se cruzem, marcando o vértice S. Abre-se o compasso com medida igual a SA e traça-se o arco maior. Com mesmo centro e medida igual a SC, traça-se o arco menor. A seguir, com abertura de compasso igual a uma das divisões do arco 1-9, marcam-se a partir da linha de centro, metade para cada lado (1-2-3-4-5-6-7-8-9) no arco maior, determinando os pontos 9 e 9e. Liga-se o ponto 9 ao vértice S, marcando o ponto F no arco menor. Liga-se o ponto 9e ao vértice S, marcando o ponto G no arco menor, completando a figura. Fig. 77 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 53 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 54 Companhia Siderúrgica de Tubarão DESENVOLVIMENTO DO TRONCO DE CONE - PROCESSO 3 Desenha-se a vista de elevação (Fig. 78). Ao lado, traça-se a linha de centro FHG. Abre-se o compasso com abertura igual a EB, fazendo centro em G traça-se o arco maior. Com mesmo centro e abertura igual a ED traça-se o arco menor. Multiplica-se o diâmetro médio da boca maior por 3,14 e o produto encontrado divide-se por 2. O resultado encontrado divide-se em partes iguais e marcam-se estas partes a partir do ponto F, assinalando 1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11-12. Abre-se o compasso com abertura igual a H12 e fazendo centro em H, marca-se o ponto 13 no outro lado do arco maior. Liga-se 13 a G marcando o ponto 14 no arco menor. Liga-se 12 a G marcando o ponto 15 também no arco menor, completando a Fig. 79. A Fig. 80 mostra um funil que pode ser traçado por qualquer dos métodos apresentados até aqui. Fig. 80 Fig. 78 Fig. 79 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 57 retas traçadas anteriormente. O cruzamento das retas com os arcos forma a linha de desenvolvimento. Finalmente, com raio S8, traça-se o arco 8-9, boca menor do cone. TRONCO DE CONE COM A PARTE INFERIOR DESENVOLVIDA EM ÂNGULO Fig. 86 Fig. 85 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 58 Companhia Siderúrgica de Tubarão As explicações dadas para o desenvolvimento das figuras anteriores. serve também para esta, não sendo necessário acrescentar nada. TRONCO DE CONE COM A PARTE SUPERIOR INCLINADA E A INFERIOR CIRCULAR PARA ENCAIXAR EM CILINDRO Fig. 88 Fig. 90 Fig. 87 Fig. 89 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 59 Peça que pode ser desenvolvida como as anteriores, bastando acrescentar que as linhas AB e CB que partem dos lados do cone e se encontram na linha de centro devem formar 90° com os lados do cone. Por B, traça-se a linha horizontal que servirá de base para o arco 1-7. Também as figuras 89 e 90 podem ser desenvolvidas pelo mesmo processo. TRONCO DE CONE INCLINADO Fig. 92 Fig. 91 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 62 Companhia Siderúrgica de Tubarão DESENVOLVIMENTO DE TUBO "CALÇA" COM BASES (BOCAS) PARALELAS E DIÂMETROS IGUAIS Fig. 97 Fig. 98 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 63 Desenhada a Fig. 97, faz-se em uma de suas bocas superiores o arco 1-7, o qual divide-se em partes iguais 1-2-3-4-5-6-7. Partindo destes pontos, traçam-se perpendiculares até a linha de base da boca. Estas linhas serão prolongadas obedecendo a inclinação do tubo até tocar a divisão com o outro tubo e a metade da boca inferior, marcando os pontos B-C-D-E-F-G. Traçar também a linha 8-9, na qual marcam-se os pontos l-II-III-IV-V-VI-VII. Para fazer o desenvolvimento, traça-se a linha XY (Fig. 98) a qual divide-se em partes iguais I'-II'-III'-IV'-V'-VI'-VII' etc, por estes pontos levantam-se perpendiculares. A seguir, abre-se o compasso com medida igual a 1-I da Fig. 97 e marcam-se os pontos I'-1' na primeira perpendicular da Fig. 98, partindo da linha XY. Volta-se à Fig. 97, abre-se o compasso com medida II-2, passa-se para a Fig. 98, centra-se na segunda vertical da linha X-Y marcando os pontos II'-2', e assim sucessivamente sempre pegando as medidas na Fig. 97 e centrando-se na linha XY da Fig. 98, vão-se marcando os pontos de desenvolvimento, que deverão ser unidos por meio de uma régua flexível. Para se desenvolver a parte inferior, procede-se da mesma forma. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 64 Companhia Siderúrgica de Tubarão TUBO "CALÇA" COM AS BASES (BOCAS) SUERIORES INCLINADAS A 45° Fig. 99 Fig. 100 Fig. 101 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 67 CURVA DE COMO COM TRÊS GOMOS INTEIROS E DOIS SEMIGOMOS O raio da curva é igual a uma vez e meia o diâmetro. Primeiramente acha-se o ponto 45°. Depois, acha-se o ponto A no meio de 45° e C. Depois, acha-se o ponto B no meio de CA. A distância CB é o primeiro semigomo. Para se achar os outros gomos, abre-se o compasso com medida igual a 45º A e Fig.105 Fig. 107 Fig. 106 Fig.108 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 68 Companhia Siderúrgica de Tubarão centrando-se em B, marca-se D. Centra-se em D e marca-se E. Centra-se em E e marca-se F. TRAÇADO DE CILINDRO ENXERTADO EM CURVA DE GOMO OU "UNHA INCLINADA" Traçada a curva, traça-se também na linha AB (Fig. 109) o semicírculo BC, o qual divide-se em partes iguais 1-2-34. Baixam-se estes pontos para o semicírculo da curva, marcando os pontos 5-6-7-8. Transportam-se estes pontos horizontalmente até a divisão do primeiro semigomo e depois, com o auxílio do compasso, transportam-se estes pontos ao longo da curva. Traça-se a linha de centro da "unha" DE (Fig. 109) com a inclinação desejada e em sua boca traça-se o semicírculo FG, o qual também divide-se em partes iguais, marcando-se pontos. Por estes pontos, traçam-se perpendiculares com a mesma inclinação da “unha” até que se Fig. 110 Fig. 109 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 69 cruzem com as linhas da curva. O cruzamento destas marcam a linha de interseção. O desenvolivmento (Fig. 110) se faz de maneira já conhecida. TRAÇADO DE CILINDRO ENXERTADO EM CURVA DE GOMO OU “UNHA VERTICAL” Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 72 Companhia Siderúrgica de Tubarão “UNHA” PARA CURVA PADRÃO (STANDARD) Por ser uma curva forjada e não confeccionada de gomos, a curva Standard oreferece maior facilidade para se desenvolver a unha. Fig. 116 Fig. 115 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 73 Por exemplo, as linhas A, B e C (Fig. 1115) podem ser traçadas com o compasso. CURVA CÔNICA Fig. 117 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 74 Companhia Siderúrgica de Tubarão Da mesma forma que na curva normal, divide-se o arco AB (Fig. 117) em quatro partes iguais, colocando números nas divisões: 1, 2, 3. Partindo de A, levanta-se uma perpendicular marcando o ponto 1'. Faz-se o mesmo partindo de B, e marca- se o ponto 3'. Para achar o ponto 2', basta centrar o compasso em S e abrir com medida igual a S3 e marcar na linha 45°. Ao lado da Fig. 117, levanta-se a perpendicular CD (Fig. 118), e abre-se o compasso na medida A1' e com esta medida divide-se a linha CD em 4 partes iguais. Nestas divisões, traçam-se circunferências com raios 1-1", 2-2", 3-3", tangentes a elas traçam-se as linhas MN e OP até cruzarem no vértice Q. Estas mesmas circunferências traçam-se no eixo A-1'-2'-3'-B (Fig. 117). Tangente a elas traçam-se as linhas E-F-J-K e G-H-I-L. No prolongamento de cada uma delas, há um cruzamento, e nestes cruzamentos passam as divisões dos gomos. Explica-se no desenho seguinte o desenvolvimento. Fig. 118 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 77 Para se achar as divisões dos gomos A-B-C e D, usa-se o mesmo processo da curva normal. Marca-se então os tamanhos das bocas EF e GH e para achar a conicidade, centra-se primeiro o compasso em S (Fig. 121), abre-se com medida igual a SG, centra-se em E e depois em G e traçam-se dois arcos que se cortem marcando o ponto R1, e centrando em R1, traça- se o arco EG. Depois, abre-se o compasso com medida FS, centra-se em F e depois em H e traçam-se dois arcos, marcando o ponto R2; centrando então em R2, traça-se o arco FH. Copia-se então o gomo B (Fig. 123) e para isso é preciso saber copiar ângulos, como foi explicado na Fig. 5. Copiado o gomo, traçam-se nele duas semicircunferências, que serão unidas por linhas em ziguezague, cheias e pontilhadas. É preciso então achar as verdadeiras grandezas destas linhas e para isso procede-se como segue: traça-se uma reta e levanta- se na sua extremidade a perpendicular OP (Fig. 122). Então, abre-se o compasso com medida igual a 2-13 (Fig. 123) e centrando em O, marca-se o ponto 2' e aí levanta-se uma perpendicular marcando o ponto 2. As alturas 2'-2, 3'-3, 4'-4, 5'- 5, 6'-6 são as que vão dos pontos de divisão do semicírculo menor até a base do gomo 8-14, e as distancias 9^13, 0-12-10 e 0-11 são as mesmas que vão dos pontos de divisão do semicírculo maior até a base do gomo 1-7. Para achar as verdadeiras grandezas das linhas pontilhadas (Fig. 124), procede-se da mesma forma, com a diferença de que as alturas 2-2', 3-3', 44', 5-5' e 6-6' são as distâncias que vão do semicírculo maior até a base 1-7 do gomo. Mostra-se na página seguinte o desenvolvimento do gomo A e do gomo B. Para se desenvolver os gomos C e D procede-se da mesma forma. Fig. 124 Fig.123 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 78 Companhia Siderúrgica de Tubarão DESENVOLVIMENTO DO GOMO A Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 79 Fig. 125 Fig. 126 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 82 Companhia Siderúrgica de Tubarão Desenha-se a Fig. 128 e divide-se a semicircunferência em 6 partes iguais, marcando os pontos 1-2-3-4-5-6-7. Transportam- se estes pontos para cima e com mesmo centro e com raio 07- 06 e 05 traçam-se três circunferências formando a Fig. 129, a qual divide-se em 16 partes iguais. Ao lado traça-se uma reta cujo comprimento deverá ser o produto da multiplicação do diâmetro externo do tubo por 3,142. Divide-se então esta reta em 16 partes iguais, e por estas divisões levantam-se perpendiculares. Abre-se o compasso com medida igual a 6-7 (Fig. 128) e com esta medida divide-se as perpendiculares em três partes iguais. Por estas divisões passam as retas AB-CD e EF (Fig. 130). Centra-se o compasso na linha de centro da Fig. 129 e abre-se o compasso com medida OG; centra-se no ponto 8 da Fig. 130 e marcam-se os pontos I e I. Volta-se à Fig. 129, centra-se no ponto O'; pega-se a medida OJ e marcam-se os pontos 11 e Il na Fig. 130. Volta-se novamente à Fig. 129, pega- se a medida OL, transportando-a também para a Fig. 130, marcando os pontos 111 e 111. Faz-se o mesmo para todos os vãos e depois ligam-se os pontos com uma régua flexível. Fig. 130 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 83 DESENVOLVIMENTO DA ESFERA PELO PROCESSO DOS FUSOS As explicações dadas para desenvolver a cúpula, servem para desenvolver a esfera. Evidentementes, deve-se desenvolver a parte abaixo da linha XY igual à parte de cima. Fig. 131 Fig. 133 Fig. 132 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 84 Companhia Siderúrgica de Tubarão TRAÇADO DA ESFERA PELO PROCESSO DAS ZONAS Basta que se trace a esfera (Fig. 134) e divida-se em partes iguais. Ligue-se A com B; C com D; E com F e G com H. Cada uma destas divisões formam pequenos cones que serão desenvolvido separadmente e depois unidos para formar a esfera. Fig. 138 Fig. 137 Fig. 136 Fig. 135 Fig. 134 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 87 Desenha-se a vista de planta (Fig. 140) e divide-se a boca redonda em partes iguais, as quais serão ligadas aos cantos da parte quadrada. Para se achar a verdadeira grandeza da peça, desenha-se a altura normal da peça (Fig. 142) e depois abre-se o compasso com medida A1 (Fig. 140), centra-se em E (Fig. 142) e marca-se um ponto que será ligado ao ponto F. Volta-se à Fig. 140, pega-se a medida A', a qual também é transportada para a Fig. 142. Sendo a peça concêntrica, as linhas 2 e 3 (Fig. 140) têm a mesma dimensão, como também as linhas 1 e 4 são iguais. Deve-se transportar também o deslocamento da peça indicado na planta com a letra D e na Fig. 142 com a letra D' . Para se fazer o desenvolvimento (Fig. 143) traça-se a linha de centro G1. Abre-se então o compasso com medida AH (Fig. 140), centra-se no ponto G (Fig. 143) e marcam-se os pontos I e J. Vai-se à Fig. 142, pega-se a medida 1F, passa-se para a Fig. 143, centra-se em I e depois em J e traçam-se dois arcos que se cruzem na linha de centro, marcando o ponto 1. Abre-se o compasso com medida 1-2 (Fig. 140), centra-se no ponto 1 da Fig. 143 e traçam-se dois arcos. Pega-se a medida 2F da Fig. 142, centra-se em I e J da Fig. 143 e traçam-se outros dois arcos que cruzem com os anteriores, marcando os pontos 2. E assim por diante, até o final da peça, quando, por último, se deverá usar a medida AK e D1 para concluir a peça. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 88 Companhia Siderúrgica de Tubarão REDONDO PARA QUADRADO CONCÊNTRICO Processo de traçagem igual ao da peça anterior. Na prática, é desnecessário desenhar a vista de elevação como também toda a vista de planta sempre que a figura for concêntrica. Aqui ela é desenhada para maior nitidez da peça e mehor compreensão do observador. Linha de verdadeiras grandezas (V.G.) Todo quadrado para redondo deve ter a base e o colarinho para o encaixe dos flanges que serão parafusados na tubulação. Metade do desenvolvimento Fig. 147 Fig. 145 Fig. 146 Fig. 144 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 89 QUADRADO PARA REDONDO COM O DIÂMETRO DA BASE (BOCA) REDONDA IGUAL AO LADO DO QUADRADO Fig. 148 Fig. 149 Fig. 150 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 92 Companhia Siderúrgica de Tubarão Muitas vezes, quando se vai traçar uma peça, o espaço na chapa é pouco, não sendo possível traçar a Fig. 150 do desenho anterior. Neste caso, usa-se o recurso apresentado na Fig. 152, isto é, prologa-se o lado AB da visrta de planta até que tenha a altura da peça (Fig. 153) e então, centrando o compasso no ponto A (Figura 152), descrevem-se arcos que, partindo dos pontos de divisão da boca redonda, parem na linha AC e daí ele serão ligados ao ponto E. O resto é como nas figuras anteriores. Metade do Desenvolvimento Fig. 154 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 93 REDONDO PARA RETÂNGULO Fig. 155 Fig. 156 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 94 Companhia Siderúrgica de Tubarão QUADRADO PARA REDONDO EXCÊNTRICO Metade do Desenvolvimento Fig. 158 Fig. 157 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 97 RETÂNGULO PARA REDONDO A particularidade desta peça consiste em que o diâmetro da boca superior é maior que a largura do retângulo. Fig. 165 Fig. 164 Fig. 166 Desenvolvimento Total Fig. 167 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 98 Companhia Siderúrgica de Tubarão RETÂNGULO PARA REDONDO EXCÊNTRICO Fig. 169 Fig. 168 Metade do Desenvolvimwento Fig. 172 Fig. 170 Fig. 171 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 99 A boca redonda é fora de centro, projetando-se para fora do retângulo no sentido de seu comprimento. QUADRADO PARA REDONDO COMPLETAMENTE EXCÊNTRICO Fig. 173 Fig. 174 Fig. 175 Fig. 176
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