Baixe Aula de Bacias Hidrográficas de Manejo de Recursos Naturais e outras Notas de aula em PDF para Engenharia Civil, somente na Docsity! Manejo de Bacias Hidrográficas Monica Porto O que é uma bacia hidrográfica? • diversas formas físicas, solo, vegetação • diversos tipos de ocupação • resulta em problemas diversos, impactos diversos etc • NÃO IMPORTA ONDE VOCÊ ESTEJA, VOCÊ ESTÁ EM UMA BACIA HIDROGRÁFICA! PEV RES PA ENVIO
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A Escala Bacias e sub-bacias são tratadas em diferentes escalas dependendo do problema a ser analisado ou da ação a ser planejada Sapucai Mirim e Grande Paraíba e Mantiqueira Piracicaba, Capivari e Jundiaí Sorocaba e Médio Tietê Alto Tietê Pardo Baixo Tietê Médio Paranapanema Tietê-Jacaré Baixada Santista Turvo Grande Aguapeí Peixe Ribeira do Iguape e Litoral Sul Baixo Pardo Grande Alto Paranapanema Mogi GuaçuPontal do Paranapanema Tietê-Batalha Litoral Norte São José dos Dourados O que é manejo de bacias hidrográficas? Bacias hidrográficas são sistemas naturais delimitados pela área de contribuição ou ‘coleta’ de água; Utilizamos as bacias hidrográficas: é o espaço que ocupamos, mas precisamos também da água Como compatibilizar? Uso do solo x proteção dos recursos hídricos Uso da água x poluição da água Daí a necessidade do MANEJO São necessários GESTÃO e TECNOLOGIA para utilização da água e cuidados com diferentes tipos de uso do solo É uma tarefa multidisciplinar; diferentes aspectos são abordados É necessário o envolvimento dos usuários da bacia Componentes Ecológicos das Bacias Hidrográficas Componentes básicos bióticos e abióticos Processos naturais que se interrelacionam na bacia hidrográfica A estrutura e o funcionamento da bacia se alteram com o tempo Podem ser definidos: componentes físicos componentes biológicos processos e funções variação temporal e espacial Componentes Físicos Os processos físicos são aqueles que mudam as formas da bacia e que vão interferir em várias características como declividade, características de infiltração etc São determinados pelo clima, hidrologia e geomorfologia (estudo das formas e sua mudança espacial e temporal) Criam um ‘cenário’ sobre o qual desenvolvem-se as características biológicas da bacia: vegetação, espécies animais etc Quando a bacia é ocupada, vão também definir inicialmente as características de ocupação e, posteriormente, vão gerar impactos distintos Hidrologia O ciclo hidrológico interliga todas as ‘formas’ de água na bacia e, como consequência, interliga também as formas de vida aquáticas e terrestres Define a DISPONIBILIDADE hídrica na bacia Determina zonas mais secas e mais úmidas Forma da Bacia Influência no escoamento : • Tempo de concentração • Vazão máxima do hidrograma de cheia • Tempo de base do escoamento superficial Uso e Tipo do Solo Influência : • na infiltração • na velocidade do escoamento Áreas de Florestas: Folhas e galhos retardam o escoamento Áreas Urbanas : Pouca infiltração + grande velocidade do escoamento = grandes picos de cheias Declividade dos Terrenos Influência : • Na velocidade do escoamento • Tempo de concentração • Picos das cheias Estrutura Logitudinal
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(from Living in the Environment, 6th edition, by GT Miller. & 7990.
Reprinted with permission of Brooks/Cole Publishing, a division of
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Região de Cabeceira A vazão é pequena, a declividade é alta e a erosão supera a deposição face aos fortes declives e altas velocidades de escoamento Região Intermediária A declividade diminui, começam a ser formar as várzeas com a deposição de sedimentos, a mata ciliar, a vazão é maior e o rio começa a meandrar seção transversal do “corredor”
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from Sparks, BioScience vol 45 no 3, p. 170, March 1995.
O) 1995 American Institute of Biological Science
Estrutura Vertical Água superficial, sub-superficial e subterrânea se comunicam Do solo são transportados água e diversos componentes para o lençol freático (ou zona saturada) O escoamento sub-superficial e subterrâneo também chegam aos rios, ou seja, o sistema está em constante interação A Variação Temporal Há uma evolução na vegetação, espécies etc: é a sucessão biológica; aumenta a diversidade e o ecossistema torna-se mais estável O rio também muda; muda de lugar (morfologia fluvial); há épocas de maior e menor vazão, maior ou menor transporte te sedimentos A bacia está sempre mudando. Cadeias
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Processos e Funções da Bacia
Hidrográfica
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Impacto dos usos do solo sobre a HIDROLOGIA da Bacia Os usos do solo podem: Aumentar o desmatamento e: Aumentar a erosão Vale em áreas rurais e áreas urbanas Provocar assoreamento dos rios Ganhos e Perdas Bacias maiores são mais complexas e é maior a dificuldade de se fazer todos trabalharem juntos; é mais complexa a distribuição de custos e benefícios Os usos de montante tendem a impactar os usos de jusante; por sua vez, os usuários de jusante são os que mais se beneficiam dos investimentos feitos na bacia; são as EXTERNALIDADES; como tornar isso claro para todos? O Brasil possui uma legislação bastante interessante que é a gestão da água por bacias hidrográficas; mas como fica a integração com uso e ocupação do solo???? Um Problema Sério: Uso e Ocupação do Solo X Gestão da Água Alto Tietê Gurapiranga- Billings Cantareirai lt i t Localização dos grandes sistemas produtores de água para abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo 20km10 5 0 RMSP Crescimento demográfico 1980-91 Limite da Bacia do Alto Tietê Crescimento Geométrico da População Taxa 80-91 (em %) 10 12,8a 5 10,0a 2,5 5,0a 0 2,5a -3 0a -6 -3a -8,2 -6,0a 20km10 5 0 RMSP Crescimento demográfico 1991-96 Crescimento Geométrico da População Taxa 91-96 (em %) 10,0 a 18,2 5,0 a 10,0 2,5 a 5,0 0 a 2,5 -3,0 a 0 -6,0 a -3,0 -6,3 a -6,0 Limite da Bacia do Alto Tietê Crescimento Demográfico da RMSP CAPTAÇÃO 12 m³/s (20% DO TOTAL) RESERVATÓRIO DO GUARAPIRANGA 3 milhões de pessoas abastecidas A Bacia: • 639 km² • 622 mil habitantes Consequência: Degradação da qualidade da água Sofre ocupação não planejada e desorganizada por famílias de baixa renda Alguns estressores típicos… Urbanização: muda o escoamento superficial, introduz poluição, modifica a vegetação, há captação de água, muda a paisagem, problemas com lixo Desmatamento: compacta o solo, aumenta a erosão, muda a vegetação e os habitats, altera mata ciliar Mineração: polui com resíduos, gera sedientos, muda cobertura vegetal Agricultura e Criação de Animais: muda cobertura vegetal, introduz poluentes, aumenta a erosão, há captação de água Recreação: perturba a vegetação, a população animal e a vida aquática, pode criar áreas de erosão, introduz poluentes A solução???? GESTÃO + MANEJO Gestão é planejamento, leis, instituições etc Planejar… Fase 1 – articulação, identificação de problemas e objetivos, buscar dados, identificar usuários, identificar dificuldades e oportunidades; Fase 2 – envolvimento de usuários, criação de mecanismos de decisão, priorização de objetivos, seleção das ações prioritárias, desenvolvimento de estratégias; Fase 3 – implementação de ações, monitoramento, avaliação, redefinição e modificação de ações Planos são um MEIO para se conseguir alcançar os objetivos, e não um fim O sucesso não é medido pela excelência do plano mas pelo resultado da sua implementação Aptidão de Solo
Inaptas ou restritas para culturas anuais, moderada para culturas perenes, pastagem e reflorestamento.
Golos Hidromáriicos, drenagem deficiente e baixa disponibilidade de nutrientes
aptidão regular para culturas anuais, boa para cultura perene, pastagem e reflorestamento.
Limitação moderada de erodibilidade e mecanigação
Aptidão restrita para culturas perenes e pastagem, moderada ou restrita para reflorestamento.
Aptidão restrita para culturas perenes e pastagem, moderada ou restrita para reflorestamento
Solos arenosos, forte limitação de nutrientes, água e erosão.
aptidão resirita para culturas anuais, moderada para culturas perenes, pastagem e reflorestamento.
Inaptas ou restritas para culturas anuais, moderada para culturas perenes, pastagem e reflorestamento.
Solos com forte limitação quanto a erodibilidade e disponibilidade de água
Inaptas ou restritas para culturas anuais, moderada para culturas perenes, pastagem e reflorestamento.
Aptidão regular para culturas anuais, boa para culturas perenes, pastageme reflorestamento.
Solos com forte limitação de fertilidade.
aptidão satisfatória para culturas anuais e boa para culturas perenes, pasagem e reflorestamento.
Terras aptas para todos os usos agrícolas.
Tipos de solo
6 Slsy pouco Húmico etou Gley Húmico
Terra Roxa Estruturada, Eutráfica e Distrófica
e Latossolo “ermelho Escuro Álico, & moderado, textura argilosa
e Latossolo vermelho Amarelo Álico, & moderado, textura argilosa
O Pocizólico Vermelho Amarelo, distrófico ou álico, textura argilosa ou média argilosa
1] reias Quartzosas Profundas, álicas, & moderado
Latossolo Yermelho Amarelo Câmbico, álico, 4 moderado ou proeminente
e PFodzóálico vermelho Amarelo, abrúptico, distráfico, textura arenosafmédia
Latossolo Roxo, eutrófico e distráfico, textura muito argilosa ou argilosa
Hidrografia
REDE DE DRENAGEM E MICRO BACIAS
1
1- Córrego do Iguaçu
2- Ribeirão do Constantino
3- Córrego Serelepe
4- Córrego das Palmeiras
5 - Córrego do Açude
6 - Ribeirão do Meio
7- Rio Mogi Guaçu
8- Rio Capetinga
9.- Ibicatu
10 10 - Córrego das Pedras
1i- Córrego do Taquari