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Motivação para Qualidade - confiabilidade, Notas de estudo de Engenharia Mecânica

Apresentação de Motivação para qualidade do Prf. Raul - Confiabilidade

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 08/10/2007

tiago-marin-carneiro-2
tiago-marin-carneiro-2 🇧🇷

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Baixe Motivação para Qualidade - confiabilidade e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Mecânica, somente na Docsity! Disciplina: CONFIABILIDADE Motivação para a Qualidade Prof. Raul dos Santos Rodrigues MSc. 1. CATUNDA, R. & CERQUEIRA NETO, E. P., Times de Trabalho Auto-dirigidos, São Paulo: Pioneira, 2004. 2. O’HANLON, T. & EQUIPE GRIFO, Facilitadores da Qualidade, São Paulo: Pioneira, 1997. 3. PARKER, M., O Poder das Equipes, Rio de Janeiro: Campus, 1995. 4. RODRIGUES, Raul dos Santos, Confiabilidade do Produto e Administração da Qualidade, São Paulo: Formacon, 2005. 5. SCHOLTES, Peter R., Times da Qualidade, Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. Referências Bibliográficas Teorias de Motivação 1. As chamadas Teorias de Motivação estabelecem relação entre o homem, suas necessidades e aspirações e a forma como satisfazê-las por meio de sua interação com o meio ambiente e outros homens. 2. Taylor no fim do século XIX com a tentativa de mensurar o trabalho criou um sistema de incentivos baseados na qualidade do serviço feito comparado com um padrão. 3. Por volta de 1930 devido à crise geral abandonou-se a prática de punir o serviço mal feito. Nessa situação crítica vários psicólogos dispuseram-se a estudar o problema do serviço mal feito e sua implicação com as necessidades do homem. Motivação: Principais Teorias Características das principais Teorias de Motivação: • Taylor. A máquina é mais importante que o homem. • Weber. Homem e máquina ambos são importantes. • Mayo. O homem é mais importante que a máquina. • Hersey. Liderança e maturidade dos liderados são fatores decisivos para estabelecer um melhor estilo gerencial. • Maslow. Necessidades formando uma hierarquia. • Herzberg. Submeter-se a um maior grau de desconforto hoje como forma de capitalizar conforto no futuro. • Mc Gregor. Estilos de gerência sob dois pólos: autoritário / controlador X e liberal / autocontrole Y. • Ouchi. Confiança, sutileza e intimidade trabalhadas de modo harmônico dentro de um clima de Gestão Participativa. Motivação para Maslow Maslow o primeiro a hierarquizar as necessidades humanas. Para ele, numa escala ascendente resumem-se em cinco: • Fisiológicas ou de sobrevivência. O homem e sua família precisam do produto de seu trabalho para se alimentar, vestir, locomover, habitar, educar, divertir e cuidar da saúde. • Segurança. O que ele conquistou com grande sacrifício deve ser respeitado por todos. Nada fora das regras! • Sociais. Pertencer ao grupo, à sociedade, com ela interagir é um fator motivacional importante em termos de realização. • Estima e afeto. Todos apreciamos demonstração de carinho! • Auto-realização. Haverá sempre um motivo superior para desempenhar uma dada função. O homem não é só matéria! Motivação para Ouchi William Ouchi comparando a forma de administrar ocidental e a japonesa e as Teorias X e Y de Mc-Gregor colocou a motivação para a qualidade dentro da Gestão Participativa ou Teoria Z. A condução dos destinos de uma empresa pela Teoria Z passariam por: • Responsabilidade e tomada de decisão coletivas em lugar de individuais. Sucesso/fracasso: todos são responsáveis! • Forma de viabilizar a decisão: emprego por toda a vida! • Carreira não especializada obrigando todos a circular por todos os setores antes de se fixar num deles. Com isso chega-se ao colaborador eclético ou multifuncional! • A família envolvendo-se com o desempenho do colaborador na empresa! A fábrica uma extensão do lar do indivíduo! Efeito de Padrões Complexos de Trabalho 1. Comandantes e comandados numa empresa empenham- se em satisfazer padrões da qualidade para processos, acondicionamento, expedição, relações e mesmo utilização do produto, independente de qualquer coisa. 2. O tipo de tecnologia envolvendo materiais, equipamentos, ferramentas, instrumentos caracteriza a complexidade. Variáveis que levam o colaborador à insegurança. 3. Conviver em meio a toda essa cobrança não é fácil. Ainda mais quando a direção estiver envolvida. Esta ao dar ênfase especial às condições econômicas complica mais. 4. Elementos com a função de avaliação tornam o clima ainda mais assustador para o funcionário comum. Sinal de que a motivação não deve ser descartada! Disposição da Administração para a Qualidade Fracassos quanto à Qualidade batem na maior parte das vezes à porta da Administração. A incidência de falhas da Qualidade acabam se relacionando com: • O tipo de tecnologia empregado. • A gestão de processos. Políticas, metas, planejamento, organização, mão-de-obra, treinamento e comunicação eficientes e eficazes. • As análises necessárias para assegurar ruptura quando procedimentos mostram desempenho insatisfatório. • As tomadas de decisão diárias relativas a questões da qualidade à medida que se manifestarem. Nada de convivência com problemas crônicos! Falta de Competência Na Falta de Competência é importante levar em conta: • Dados de desempenho. Identificar os melhores e os piores resultados estáveis. • Melhores e piores desempenhos. Estudar os métodos usados em ambas as situações. Estabelecer diferenças. • Análises e experiências sobre as diferenças. Procurar saber até que nível as diferenças têm influência. • Extensão de habilidades a todos. De posse de todos os elementos de análise estender a habilidade a todos por meio de retreinamento ou preparação para o processo de forma que sua aplicação se torne obrigatória. Erros Intencionais Na presença de Erros Intencionais o colaborador viola as normas e sabe o porque. É importante dispor de um quadro detalhado do perfil do colaborador e saber se o mesmo: • Defronta-se com problema que ele considera sem solução, ao ter de satisfazer, simultaneamente, normas conflitantes. Violar uma delas para satisfazer as demais é a saída que ele encontra. • Acredita que as normas da qualidade não são tão importantes assim. • Tem mágoa da empresa ou do chefe. Violar normas da qualidade é uma forma de extravasar o sentimento. Erros por Inadvertência Erros por inadvertência têm sido muito atacados nos setores fabris a ponto do surgimento de medidas como: • Dispositivos e acessórios que assegurem boa colocação de ferramental. • Interdependência entre operações para evitar que uma seja executada fora da seqüência estabelecida. • Sinais de alarme em vários sensores. • Controle remoto para efetuar observações e facilitar ação em condições difíceis de trabalho. • Ampliação numa tela para facilitar a observação. • Sinais identificadores de materiais. • Contadores para demarcar fases de preparação. Programa Motivacional: Estrutura Toda campanha considerada Programa Motivacional na sua elaboração deve levar em conta o seguinte: • Constituir um Comitê de Planejamento e fixação de diretrizes. O Comitê deve ser formado por representantes de todos os setores envolvidos no processo. Setor do Pessoal, da Contabilidade, de Marketing, devem se unir aos Setores de Planejamento, Gestão e Controle da Qualidade. • Um Coordenador contratado em tempo integral para se responsabilizar por todos os detalhes do planejamento, execução efetiva e devido acompanhamento. O Programa Zero Defeitos 1. Zero Defeitos era uma meta arrojada a ser alcançada por meio de uma prática que deveria levar em consideração dois pacotes básicos. 2. Um pacote motivador dirigido aos colaboradores. Esse pacote incluía reuniões, conferências, cartazes, brindes, posters, gráfico e pontuações e controle estatístico básico. 3. Um pacote de prevenção dirigido à Administração. Esse pacote deveria centrar as atenções nas sugestões feitas pelos colaboradores. Ao se levar em conta essas sugestões proceder-se-ia à sua viabilidade seguida de implantação após discussão generalizada com todos. O Programa Zero Defeitos O programa Zero Defeitos introduziu inovações: • Enfoque estruturado bem definido ao lançar um programa motivacional com ampla e eficiente publicidade. • O conceito de participação de todos na empresa. • Fixação de objetivos quantitativos para a melhoria. • Ampla variedade de técnicas de motivação. • Sistemática formalizada para a eliminação de causas de erros. Na realidade uma forma especial de sistema de sugestões com o comprometimento de todos. • Arquivos de informações sobre resultados comparados aos objetivos previamente estabelecidos.
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