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Análise de erros ortográficos em textos de alunos do ensino fundamental, Manuais, Projetos, Pesquisas de Literatura

Artigo ciêntifico voltado para uma análise de erros ortográficos de textos de alunos do ensino fundamental menor.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2010
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Compartilhado em 06/07/2010

schanderson-silva-7
schanderson-silva-7 🇧🇷

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Baixe Análise de erros ortográficos em textos de alunos do ensino fundamental e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Literatura, somente na Docsity! UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA FACULDADE DE LETRAS DISCIPLINA: OFICINA DE ANÁLISE DE TEXTOS ESCOLARES DOCENTE: MSc. MARIA DA CONCEIÇÃO AZEVEDO ARTIGO CIÊNTIFICO ANÁLISE DE ERROS ORTOGRÁFICOS EM TEXTOS DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL BRAGANÇA-PA DEZEMBRO-2009 Análise de erros Ortográficos em Textos de alunos do Ensino Fundamental. 1 Schanderson Silva1 Resumo Na perspectiva de um conhecimento mais amplo sobre a produção de textos de alunos do ensino fundamental, analisarei os erros ortográficos associados a fatores provenientes da passagem da fala para a escrita e posteriormente para a ortografia das quais os discentes têm grandes dificuldades. Neste artigo serão abordados a origem da escrita, seu desenvolvimento, erros ortográficos e a relação da criança com a escrita. Palavras-chave: Escrita; Linguagem; Aluno; Textos; Educação. Introdução: É sempre bom lembrar que a fala antecede a representação escrita, em todos os momentos da história. Ambas, fala e escrita, são sistemas simbólicos do pensamento humano para fins comunicativos. A atividade de falar não é menos complicada do que a de escrever, e quando o assunto é ortografia, não podemos deixar diferenças e semelhanças entre a língua falada e escrita no ato comunicativo. Há uma série de interferências entre as duas, o que acaba por refletir na escrita. Assim a grafia em português não é essencialmente fonética, é muitas vezes etimológicas, e de repente, temos de desligar a palavra falada da escrita, e após o período de nossa alfabetização (descobrir com quantas e quais letras se escreve uma palavra), cada vez mais questionamos a grafia correta das palavras. Aprendemos que, para colocar o pensamento numa folha de papel, precisamos compreender as normas que regem a língua escrita, e foi destinada à escola a missão de ensinar a escrever. Neste artigo vamos considerar os desvios muito comuns na escrita das palavras provenientes do modo como é usada no meio social. No primeiro e segundo momento serão abordados como a escrita teve sua origem, quais os povos que mais se destacaram em seu desenvolvimento e o processo de alfabetização da criança. No terceiro momento serão analisados os erros ortográficos dos textos selecionados. E finalmente, no quarto tópico a relação da criança com a escrita. 2 1 Aluno regularmente matriculado no curso de licenciatura plena em Língua Portuguesa da Universidade Federal do Pará – Campus de Bragança, turma 2007. a. O aluno escreve i em vez da letra e, porque fala [i] e não [e]: “ Eu queria lhe pidi uma boneca”; b. Escreve uma vogal em vez de duas, porque usa na sua pronúncia um monotongo: “To querendo uma boneca”; c. Não escreve o r por não haver som correspondente em sua fala: “ Ele tinha que mata um dragão”; d. Escreve o r em vez de l, pois faz essa troca quando fala: “ O menino ta destruindo o praneta”; e. Escreve u no lugar de l: “Pedi uma bousa da helllokity”, “O gato mia tão auto”; f. Escreve duas vogais em vez de uma, pois na sua pronúncia usa um ditongo: “Você não é a princesa, mais é um dragão”. • Juntura intervocabular É quando o aluno costuma juntar todas as palavras: “Eraumavez uma mulher”; “Poriço eu queria muito agradece”. • Forma morfológica diferente Alguns erros ortográficos acontecem porque, na variedade dialetal que se usa, certas palavras têm características próprias que dificultam o conhecimento, a partir da fala, de sua forma ortográfica: “Cio cenhor, comprar esse um iria agradece o cenhor”. 3.2 – Problemas sintáticos 5 Ocorrem com freqüência nos textos desvios à norma culta, é utilizada constantemente a linguagem oral: “Quando chegou lá, e ai a bruxa se transformou em dragão”. 3.3 – Problemas de acentuação gráfica e pontuação A marcação dos acentos gráficos bem como a utilização de sinais de pontuação está ausente na maioria dos textos. 4- Problemas de natureza textual-discursiva Apesar dos textos apresentarem desvios às normas ortográficas, lingüísticas, textuais, no geral são: a. Textos cujos anônimos são sujeitos, demonstrando sua autoria, em alguns casos tomaram como base os contos fantásticos, com enredo linear em primeira e terceira pessoa, apresentam uma sequência lógica dos fatos sem comprometer a sua estrutura, também são utilizados fatores como criatividades, imaginação, pedidos e persuasão; b. Os textos são minimamente coesos, mas não compromete a coerência do enredo, principalmente nos contos e nas histórias em quadrinhos. 5 – Alunos x Escrita Para começar a escrever os alunos não precisam estudar a gramática, pois já dominam a língua portuguesa, a dificuldades no fato dos alunos não conhecem a forma ortográfica das palavras e nem as regras gramaticais que são apresentadas dentro de um contexto adequado e espontâneo, para que possam se compreendidos da melhor forma. Segundo Antunes (2007, p.46) O grande equívoco em torno do ensino da língua tem sido o de acreditar que, ensinando nomenclatura gramatical conseguimos deixar os alunos suficientemente competentes para ler e escrever textos conforme as diversificadas situações sociais. 6 Por essas implicações, o professor deve interferir para que a escrita tenha seu papel de comunicação e, sobretudo, sua função social, procurando ensinar o aluno de forma espontânea a produzir seus textos de forma autônoma. 6 – Considerações finais A concentração desse artigo veio satisfazer a curiosidade diante da análise de textos do ensino fundamental; das observações concluí que a oralidade é transportada para a escrita. Além disso, a falta de coesão é bastante visível, mas não compromete a harmonia significativa do texto. Portanto, os discentes são produtores dos seus textos, deixando de copiar os modelos dos manuais didáticos, relacionando o que vivem na sua realidade social com a produção textual, deixando de fora temas feitos somente voltados para a escola. 7
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