Baixe Biofísica das Fibras e outras Notas de estudo em PDF para Biotecnologia, somente na Docsity! UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS
CURSO: BIOTECNOLOGIA
DISCIPLINA: BIOFÍSICA
DISCENTES: CAMILA MÍRYAN FERREIRA DE OLIVEIRA
LARA CANDICE COSTA DE MORAIS
Biofísica das Fibras
Estruturas finas e alongadas, como filamentos; Tipos e Funções: Fibras musculares componentes dos músculos, estão envolvidas na sustentação e movimento; Fibras nervosas formadoras dos nervos, são responsáveis pela transmissão do impulso nervoso; Fibras ópticas presentes no músculo ciliar, atuam no mecanismo de acomodação; Músculo – formado por feixe de fibras FIBRAS Milhares de miofibrilas Organizadas em sarcômeros Filamentos protéicos no citoplasma ACTINA E MIOSINA Contração e Distenção Inervadas por uma junção neuromuscular
Myosin molecule
ne
a de , Myosin eo
Actin filament o.
“Troponin Tropomyosin
Monomers
Actina G
AS VR SR E EA
Actina F
Filamento de miosina
Sarcômero
Junção neuromuscular 1. Axônio 2. Junção 3. Fibra Muscular 4. Miofibrila Vermelhas Está associada à alta concentração de enzimas de metabolismo aeróbio, de mioglobina, e com a densidade de vascularização. Altamente fadigáveis Moderada resistência à fadiga Grande resistência à fadiga 1. Oxidativas Grande quantidade de mitocôndrias 2. Glicolíticas Pouca quantidade de mitocôndrias Baseado na análise da reação para a enzima succinato dehidrogenase (SDH) SDH Metabolismo aeróbio Encontrada na mitocôndria Portando, dependendo da quantidade de mitocôndrias no citoplasma... Depende das diferentes intensidades de coloração das fibras, devido a suas diferenças próprias na sensitividade ao pH. Tipo I - apresentam grande atividade quando colocadas em meio ácido. Tipo II - são ativadas quando colocadas em meio básico. CLASSIFICAÇÃO
Dé
Músculo Cardíaco
Ds cos JÁ prio,
Músculo Esquelético
Músculo Liso
Fibra Lisa Contração lenta e involuntária Fibra estriada esquelética Contração rápida e voluntária Fibra estriada cardíaca Contração rápida e involuntária Classificação Multiunitária • Cada fibra se comporta de maneira independente • Não se contraem espontaneamente • Contração desencadeada por uma terminação nervosa • Exemplos: músculo eretor do pêlo Unitária ou Visceral • Fibras comportam-se como uma única estrutura • Impulso transmitido de célula à célula • Exemplo: músculo intestinal Semelhante ao músculo esquelético Semelhante ao músculo cardíaco Contraem-se mais rapidamente, e em casos normais, sua contração dura pouco. Pobres em mioglobina Formam a massa dos músculos esqueléticos, e como um tipo especial, do miocárdio A musculatura estriada é cerca de 40% da massa corporal humana. Músculo estriado Inúmeros núcleos Comprimentos que vão de 1 mm a 60 cm. Faixas alternadas transversais mais claras Banda A Que contém uma zona de sobreposição de filamentos finos e espessos Faixas alternadas transversais escuras Zona H Que contém apenas filamentos finos Arranjo regular de microfilamentos Estriação característica Banda A: faixa central escura Banda I: faixa branca ao lado da banda A Linha Z: linha mais escura no centro de cada banda Banda H: faixa clara no centro de cada banda A Banda H: vai desaparecendo a medida que a contração ocorre Estruturas da fibra com nomenclatura especial Sarcolema – membrana plasmática; Citoplasma - sarcoplasma; Mitocôndrias - sarcossomos; Núcleo - cariossarco. Grande número de mitocôndrias Grande energia (ATP) para contrair-se Depois da formação do músculo (diferenciação), não se divide mais Aumentando somente de tamanho FIBRA MUSCULAR
INVAGINAC.
TUBULOS T
RETICULO
SARCOPLASMÁTICO
— CISTERNA TERMINAL
TUBULO T
SARCOLEMA
SARCOPLASMA
MIOFIBRILLAS
FIBRA MUSCULAR ESTRIADA
o Esquelética
= VÍDEO LOS MUSCULOS
Célula com bifurcações Um único núcleo Central e não periférico Realizam contrações rápidas Ainda que involuntária Menores e ramificadas Discos intercalares Conexão elétrica das células Estímulo CONTRAÇÃO!Célula 1 Célula 2 Célula 3 Marcapasso Cardíaco
El Sistema Eléctrico del Corazón
Nódulo
Sinoatrial
su sigla en
fuido “ SA) a
az de Bachmann
re, Ramificación
tm izquierda del
Tracto É Haz
Internodular.
Anterior
Tracto
Internodular
Mediano Vías de
Conducción
Tracto
Internodular
Posterior
Nódulo Atrioventricular Ramificación Derecha
(su sigla en inglés es NA) del Haz
Determinado pela demanda funcional a qual o músculo está submetido Estudos comprovaram que todas as fibras teriam fenótipo de fibra rápida A não ser que sejam submetidas a condições de alongamento ou tensão isométrica A. O sóleo, músculo estático, encontra-se em constante atividade, para lutar contra a tendência da tíbia de desequilibrar-se à frente, sob ação da gravidade. CL B. O gastrocnêmio, músculo dinâmico, contrai-se durante a marcha, de forma intermitente, para garantir que o calcâneo eleve- se do chão a cada impulso. CR A porcentagem dos tipos de fibras em um músculo varia durante toda a vida Hormônios Tireóide, testosterona Alteração na demanda funcional Músculos submetidos a desuso Músculos submetidos a hipertrofia de uso Fibra Lenta Fibra Rápida Fibra RápidaFibra Lenta O estímulo se propaga por meio de uma sinapse especial, a placa neural ou placa motora; A placa neural libera um neurotransmissor, a acetilcolina, que despolariza as fibras musculares, gerando um potencial de ação; A despolarização induz a rápida saída de íons de Ca+ das cisternas do reticulo sarcoplasmatico; Com o estímulo, as membranas do RS tornam-se permeáveis aos íons cálcio, permitindo que penetram nos sarcômeros e coloquem-se em contato com as moléculas de actina e de miosina. Estímulo
Membrana
plasmática
Sistema T
Liberação Citoplasma
de cat+ .
Reticulo
endoplasmático
hiofikirila
Atividade
ATPásica Concentração
da miúsina
FIBRA MUSCULAR
Transmissão do impulso/
Junção
Neuromuscular
Placa motora
Membrana plasmática pré-sináptica | j f , ,
[ia Mieima Mitocôndria
Vesículas sinápticas
- «— Membrana
plasmática
-— Grânulos do
neurotransmissor
Fibra muscular
CRNUECA
— Miofibrila
Normal Neuromuscular Junction
Dir MUSCLE CELL
p=”,
Contração isométrica Sem alteração no tamanho do músculo Há contração, mas não há deslocamento Não há trabalho Todo energia é dissipada em forma de calor Exemplo: tentamos levantar um peso e não conseguimos Contração isotônica Comprimento do músculo diminui Há trabalho físico Encurtamento de até 1/3 Exemplo: levantamento de peso Membrana plasmática da fibra contém canais iônicos Transportam substâncias hidrofílicas, por difusão Diferentes conformações Aberto e fechado Seletividade iônica A distribuição desigual de íons pela membrana, causada pelo fluxo dos mesmos pelos canais iônios, gera uma diferença de potencial. POTENCIAL DE REPOUSO FIBRAS
NERVOSAS
Sistema Nervoso Monitora e coordena todas as atividades de um organismo. Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP): SNC - encéfalo e pela medula espinhal; SNP - nervos e gânglios. Células principais: Neurônios Neurônios Altamente especializadas; Responsáveis pelos impulsos nervosos; Estrutura: Corpo celular Axônios; Prolongamentos citoplasmátios Dendritos; Rede Nervosa Nervo Feixe Fibras Bainha de
mielina
ENVOLTÓRIOS CELULARES Axônios Bainha de Mielina Neurofibra Endoneuro Feixe Perineuro Nervo Epineuro Na pele do dedo | | Leva impulsos à Leva impulsos do neurônio
. c medula espinhal semsona! 30 neurônio motor
da v
Sensor de dor Neurônio sensorial | Neurômio de associação
|
Músculo bice 84
Flesona q am sc pr
Neurônio motor Medula espinha!
Leva impulsos da meduls
espinhal ao músculo
Nervos Cranianos Partem do encéfalo. Raquidianos Partem da medula espinhal. Sistema Nervoso Periférico Anatomia Bainha de mielina Oligodendrócitos (antigas células de Schwann) Fibras amielínicas Fibras mielínicas Uma “camada” Várias “camadas” Um tronco nervoso típico contém cerca de duas vezes mais fibras amielínicas do que mielínicas. Impulso Nervoso Célula percebe as mínimas variações que ocorrem em torno de si; Reagem com uma alteração elétrica que percorre sua membrana; Essa alteração elétrica é o impulso nervoso. Transmissão do Impulso Nervoso Cadeia neuronal transmite informações a outros receptores; Ocorre pela despolarização e repolarização dos neurônios; Modificações na permeabilidade da membrana plasmática Bomba de sódio e potássio POTENCIAL DE MEMBRANA
Estimulo —
»
Despolarização da membrana,
pravocendo impulso nervoso (1:N.)
E =.
FESSS TITS
Transmissão do Impulso Nervoso Os sinais neurais são transmitidos por meio de potenciais de ação, que são variações muito rápidas do potencial de membrana. Alteração na atividade dos canais de passagem de Na+ e K+; Para produzir um sinal neural, o potencial se desloca, ao longo da fibra nervosa, até atingir o seu término.
Como funcionam os nervos pia ETR Vo
v)
potencial de membrana (m
sta
potencial de membrana (mvV)
Ê
o
|
potencial de ação
o
fase de
-despolarização
Sinapse A transmissão do impulso nervoso de um neurônio para seu receptor é feita através de uma região denominada sinapse ou sináptica (região de conexão química ou elétrica). Ocorre junção da parte final do axônio da célula pré-sinaptica, com os dendritos da célula pós- sinaptica, através de um microespaço denominado espaço sináptico Condução Saltatória em Fibras Mielínicas Íons não podem fluir com grande intensidade através das espessas bainhas de mielina dos nervos mielínicos; Transpõem com grande facilidade os nodos de Ranvier; Logo, a corrente elétrica flui pela parte externa, mas também pelo axoplasma, de nodo a nodo, excitando seqüencialmente os sucessivos nodos. Condução Saltatória em Fibras Mielínicas Aumenta a velocidade da transmissão neural na fibra mielinica por até 5 a 50 vezes. Conserva a energia para o axônio, pois apenas os nodos se polarizam, permitindo perda de íons cerca de 100 vezes menor do que seria necessária, caso não ocorresse esse tipo de condução.
o passa rapidamente [..400km/h)
a eg cm
Neurônio normal — hainha de mielina intacta
LA um passe lentamente (» 4km/h)
ESSE TO SEDES
Nevránio com petesiaio: bainha de miclina alterada cu destruída
Anatomia do Olho – Globo Ocular Alojado dentro de cavidades ósseas denominadas órbitas; Órbitas: compostas de partes dos ossos frontal, maxilar, zigomático, esfenóide, etmóide, lacrimal e palatino. Constituído por diversos meios transparentes (córnea, humor aquoso, cristalino, humor vítreo); Rodeado externamente por membrana opaca branca, chamada esclera; Anatomia do Olho A íris é um diafragma, cuja abertura é a pupila, pela qual a luz penetra no olho; A retina é uma membrana delgada transparente, sensível à luz, onde se formam imagens reais dos objetos observados pelo olho. A parte central da retina é a fóvea e apresenta sensibilidade máxima à luz, proporcionando uma visão nítida dos objetos; É uma ramificação do nervo óptico, onde as células nervosas enviam as informações visuais ao cérebro. Anatomia do Olho O cristalino é uma lente biconvexa elástica, que pode variar de forma acionada pelos músculos ciliares; Divide a região interna do olho em duas câmaras, que contêm os meios humor aquoso e humor vítreo. Os músculos ciliares são compostos por dois tipos de fibras: Radiais; Circulares. Formação da Imagem De um objeto real situado diante de uma lente (cristalino), o sistema óptico conjuga uma imagem real sobre um alvo sensível à luz (retina). Cristalino • Objeto varia a sua distância, a imagem continua a formar-se sobre a retina Músculos Ciliares • Entram em ação e alteram as curvaturas das faces do cristalino Fibras Ópticas • Mecanismo de Acomodação Mecanismo de Acomodação Alteração da forma do cristalino de acordo com a distância da imagem; O corpo ciliar é um tecido no interior do olho composto pelo músculo ciliar e processos ciliares; O músculo ciliar é responsável por sustentar o cristalino e alterar sua espessura. V I S Ã O P A R A P E R T O FIBRAS RADIAIS RELAXADAS FIBRAS CIRCULARES CONTRAÍDAS CRISTALINO COM FORMAÇÃO MAIS ESFÉRICA Ligamento
suspensor
Músculo Ciliar
"À Cristalino
Contraido Relaxado
4:
dt
| I
Ligamento Ligamento
Relaxado Tenso
Alteração da camada de fibras nervosas da retina em usuários crônicos de cloroquina; Objetivo: analisar a camada de fibras nervosas (CFN) em usuários de cloroquina. Métodos: 22 pacientes em uso da medicação e 20 para controle, foram submetidos à análise da CFN por polarimetria a laser; Resultados: alteração de parâmetros em 28 olhos (63,6%) e perda de fibras nervosas em 11 olhos (25%); Conclusão: comprovou-se a associação entre a alteração da CFN e o uso de cloroquina. FIBRAS DO TEC. CONJUNTIVO
=D AC ECA
Fibra reticular
É Fibra colágena
Fibras colágenas ou conjuntivas Mais abundantes no tecido conjuntivo Composta pela proteína colágeno Formam feixes de fibras brancas Cruzam, entrelaçam, ramificam Acidófilas Localizam-se geralmente em tendões e em volta de músculos ou nervos. Dão resistência a pele Se a derme não possuísse fibras colágenas, ela se rasgaria ao puxar Fibras elásticas Proteína elastina e por microfibrilhas de fibrilhina Não apresentam estriações Confere elasticidade e resistência ao tecido Componente elastina Mais resistente que o colágeno Hidrolisada facilmente pela enzima elastase Prende a pele aos músculos subjacentes Nos pulmões e parede dos vasos sanguíneos