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Guias e Dicas
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Alvenaria , Notas de estudo de Engenharia Civil

Apostila Alvenaria

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 22/07/2010

Pipoqueiro
Pipoqueiro 🇧🇷

4.5

(120)

215 documentos

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Baixe Alvenaria e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Civil, somente na Docsity! Manual de Construção em Aço Alvenarias BIBLIOGRAFIA TÉCNICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CONSTRUÇÃO EM AÇO ALVENARIAS 6 7 O Brasil possui uma cultura bastante difundida para o uso da alvenaria tradicional como prin- cipal componente de vedação interna e externa das edificações. Com o uso cada vez maior do aço como material da estrutura, sentiu-se a necessidade de um maior conhecimento da utilização da alvenaria diretamente nessa estrutura, uma vez que o concreto armado sempre foi a base para tudo. O objetivo do presente trabalho é auxiliar a equipe de obra na execução das alvenarias em estruturas metálicas, criando uma sequência para a execução, com técnicas e cuidados até o sis- tema de revestimento . A denominação alvenaria de vedação corresponde ao emprego de elementos com dimen- sões reduzidas de diversos materiais (argila, concreto, etc.) unidos entre si, destinados a fechar um ambiente, assegurando segurança, conforto e habitabilidade à edificação dentro de um sistema estruturado. A execução da alvenaria de vedação apresenta uma demanda de aprimoramento e técnicas capazes de atender às necessidades de industrialização e racionalização da construção civil. Neste manual, procurou-se tratar a alvenaria de vedação e seus sistemas complementares no contexto destas duas diretrizes da engenharia moderna. Embora as estruturas de apoio ao longo dos anos tenham evoluído e incorporado novas tecnologias de cálculo e execução, a velha alvenaria continua a ser tratada pela engenharia como um elemento simples e sem tecnologia, bastando utilizar a “técnica cultural” existente. A intro- dução de lajes nervuradas e planas com grandes vãos, das estruturas de aço e estruturas mistas na área de edificações, gera a necessidade de novas soluções e melhoria das interfaces alvenaria/estrutura, respeitando os limites de cada material. Apesar dos avanços no cenário mundial, esta tecnologia tão eficaz de estrutura metálica com fechamentos em painéis ou mesmo com alvenarias tem sido pouco explorada no Brasil. O con- servadorismo dos agentes envolvidos com a construção civil, a falta de conhecimento das alter- nativas e a escassez de informações resultam em um círculo vicioso, responsável em grande parte pela não exploração da potencialidade destes sistemas. No entanto, os investimentos destinados a este setor estão cada vez mais presentes e volumosos. As “conclusões” do tipo “Eu acho que isso vai dar problema...” , grandes demonstrações de incompetência tecnológica, devem ser com- pletamente abolidas da engenharia e substituídas por estudos que vão certificar a eficiência do sis- tema. Com este manual pretende-se contribuir para melhoria do conhecimento da engenharia, quebrando alguns paradigmas e o círculo vicioso, estruturando nos profissionais da área da construção civil uma visão clara e técnica. O manual procura motivar os leitores para a aplicação correta de elementos de vedação em estruturas metálicas, sem deixar de alertar para todas as dificuldades inerentes a qualquer proces- so construtivo e com a visão de otimização e futuro. Apresentação 8 11 para deformação da estrutura suporte após a execução das alvenarias. A tabela a seguir mostra alguns exemplos de deformações nas estruturas: 1 - CSTC - Centre Scientifique et Techinique de la Construction. 2 - ACI - American Concrete Institute. 3 - POLI - USP - Escola Politécnica da USP. 1.4. Classificação das alvenarias A classificação das alvenarias torna-se necessária para a perfeita utilização dos recur- sos disponíveis no sistema de dimensiona- mento, prevendo principalmente os sistemas de fixação em função dos vãos; a classificação proposta sugere a definição do modelo estru- tural a ser adotado nos cálculos e projetos de alvenaria. Somente será adotada para as alvena- rias de vedação, sendo que para alvenaria auto- portante existe a norma de projeto e execução, conforme NBR 10837 “Cálculo de alvenaria estru- tural de Blocos vazados de concreto” e NBR 8798 “Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos de concreto” ABNT . O termo “Alvenaria de Vedação” classifica as paredes que funcionam como divisórias e que não representam vínculos estruturais com as estruturas periféricas. Porém, no Brasil e em outros países com modelos construtivos menos evoluídos tecnologicamente, geralmente as alvenarias apresentam vínculos estruturais com a estrutura periférica apesar destas não estarem dimensionadas para este fim. As alvenarias em estudo neste caso apre- sentam as particularidades das ligações com as estruturas reticuladas (pré-moldadas, aço, con- creto armado, etc.) e suas condições de uso, para isso apresenta-se a classificação das alve- narias de vedação em função do sistema a ser adotado principalmente pela estrutura de apoio. Classificação quanto à função: • Alvenaria com função estrutural; • Alvenaria sem função estrutural (vedação); • Alvenarias divisórias de bordo livre (muros, platibandas, etc...); • Alvenarias especiais (acústica, térmica, impactos, etc.) Classificação quanto à espessura: • Alvenaria 0,10 m; • Alvenaria 0,15 m; • Alvenaria 0,20 m. Algumas outras classificações podem ser apresentadas em função da espessura do bloco e do revestimento adotado. Classificação quanto ao número de ligações: - Alvenaria com 4 ligações rígidas: - Alvenaria com 3 ligações rígidas: - Alvenaria com 1 ligação rígida: Ligação Rígida Ligação Rígida Ligação Rígida Ligação Rígida Apoio Superior Apoio Lateral Apoio Lateral Apoio Base Estrutura Metálica Ligação Deformável Ligação Rígida Ligação Rígida Ligação Rígida Apoio Superior Apoio Lateral Apoio Lateral Apoio Base Estrutura Metálica Ligação Deformável Ligação Rígida Ligação Deformável Apoio Superior Apoio Lateral Apoio Lateral Apoio Base Estrutura Metálica Ligação Deformável Vão entre pilares (m) Flecha admissível para estrutura (cm) L/300 Flecha admissível para alvenaria (cm) CSTC ACI USP C/abert. S/abert. C/abert. S/abert. C/abert. S/abert. L/1000 L/500 L/600 L/600 L/1000 L/2600 4.0 1.33 0.40 0.80 0.66 0.66 0.40 0.15 6.0 2.00 0.60 1.20 1.00 1.00 0.60 0.23 8.0 2.66 0.80 1.60 1.33 1.33 0.80 0.30 12 Classificação quanto ao sistema de ligação alvenaria/estrutura: • Sistema rígido – 4 ligações rígidas; • Sistema semi-rígido – 3 ligações rígidas; • Sistema deformável – 1 ligação rígida. Classificação quanto ao tipo exposição: • Interna revestida; • Interna aparente; • Externa revestida; • Externa aparente; • Especiais. Classificação quanto ao tipo de elemento de vedação: • Alvenaria (elementos unidos entre si na obra); • Painéis; • Chapas metálicas; • Divisórias. Classificação quanto ao tipo de bloco: No Brasil são utilizados os mais diversos tipos de materiais para as alvenarias de vedação, com diferentes técnicas executivas e sob influência das culturas locais. Os principais tipos de blocos utilizados estão listados a seguir: • Bloco cerâmico vazado (tijolo furado); • Bloco de concreto; • Bloco de gesso; • Tijolo cerâmico maciço (tijolo de barro); • Bloco de concreto celular autoclavado; • Tijolo de solo-cimento. Nos próximos itens será feita uma breve caracterização dos elementos de vedação. Blocos cerâmicos vazados (NBR 7171) Estes blocos, cujas especificações estão estabelecidas na NBR-7171, são de emprego comum e técnica executiva de domínio público há muitos anos. Obtido a partir da queima de argilas, são facilmente encontrados em qualquer ponto do país, devido inclusive a facilidade de fabricação. Possuem variação volumétrica de valores considerados baixos ao absorver ou expelir água, além de baixa densidade e facilidade de manuseio, apresen- tando, ainda, custo competitivo. Algum incon- veniente é observado quanto ao item variação dimensional, por se tratar de corte artesanal e secagem com queima diferenciada. Atualmente, grande parte dos fabricantes busca certificações para melhoria do desempenho de seus produtos. Na maioria dos casos as alvenarias com blocos cerâmicos utilizam o bloco com furo na horizontal. Características básicas: Material: Bloco cerâmico vazado. Compatibilidade com estrutura metálica: Uso normal. Densidade média: 1300 kg/m3 Técnica assentamento: Mão-de-obra convencional. Principais conceitos na definição das alvenarias 13 Blocos de concreto (NBR 7173) São obtidos por prensagem e vibração de concretos com consistência seca, dentro de for- mas de aço com dimensões regulares, devendo ser curados em ambiente com alta umidade por pelo menos 7 dias. Normalmente são assenta- dos na posição em que os furos estejam na ver- tical, contribuindo para que pequenas áreas de argamassa entrem em contato para a colagem entre os blocos. Utilizados há muitos anos para alvenaria autoportante e de vedação, deve-se evitar o uso quando se apresentarem ainda com umidade elevada, devido ao alto índice de retração e variação dimensional. No Brasil existem bons fornecedores aten- dendo as especificações da ABNT, porém, é muito grande o número de fabricantes que negli- genciam sua fabricação, controle e qualidade. Apresentam densidade maior que o tijolo furado. Características básicas: Material: Bloco de concreto. Compatibilidade com estrutura metálica: Uso normal. Densidade média: 1800 kg/m3 Técnica assentamento: Mão-de-obra treinada. Blocos de gesso Estes blocos destinam-se a vedações verti- cais internas. São de fácil manuseio, emprestando à obra precisão e permitindo diversas formas de acabamento. São blocos pré-moldados, de ges- sos especiais, fabricados por processo de moldagem. Existe um tipo de bloco específico para atender a cada tipo de vedação: os blocos azuis, HIDRÓFUGOS, são resistentes à água e devem ser utilizados em áreas úmidas (banheiros, cozinhas, lavabo); os blocos reforçados com fibra de vidro, GRC, são utilizados para áreas onde existe aglomeração de pessoas (restaurantes, cinemas, lojas, shopping), e os blocos de maior espessura, são recomendados para áreas de exigências especiais como corredores de edifí- cios comerciais, escolas e universidades, que exigem condições acústicas melhoradas. Características básicas: Material: Bloco de gesso. Compatibilidade com estrutura metálica: A utilização é possível desde que prevista interface de proteção. Densidade média: 1000 kg/m3 Técnica assentamento: Mão-de-obra treinada. 16 A tabela a seguir é uma referência para dimensões usuais de alvenarias: Limitações no comprimento – Juntas de dilatação: Em alvenarias sob ação do efeito térmico e com grandes comprimentos deverão ser previs- tas juntas de dilatação para combater as tensões diferenciais e garantir a integridade das alvenarias. O dimensionamento destas juntas é feito levando em consideração os seguintes aspectos: • Deformações estruturais; • Materiais constituintes da alvenaria; • Módulo de elasticidade da alvenaria; • Diferencial térmico da região; • Tipo de fixação da alvenaria; • Dimensões dos painéis de alvenaria. Uma referência para o dimensionamento é fornecida no quadro a seguir que apresenta valores médios para o comprimento máximo da alvenaria entre juntas de dilatação, em função do tipo de exposição e da espessura do bloco: Notas: • Estes valores são para alvenarias até 3,5 m de altura. • Será necessário juntas em toda mudança de altura em painéis contínuos. Estas juntas, também denominadas juntas de alívio ou controle, são necessariamente abertas, uti- lizando perfis metálicos, pilaretes ou outros recur- sos capazes de provocar a desconexão do pano. 1.6. Mecanismos de fissuras em alvenarias de vedação Aparentemente as fissuras são as manifestações patológicas mais observadas ao longo de toda a história da engenharia. Estas patologias, além de provocar desconforto e receio quanto à estabilidade da edificação para o usuário, trazem o inconveniente da perda da estanquei- dade e a degradação ao longo do tempo. As fissuras podem ser classificadas quan- to a sua origem em duas categorias: • Internas: ocorrem por retração das arga- massas do próprio bloco e ação de tem- peratura e umidade. • Externas: ocorrem, principalmente, por causas externas (choques, cargas suspen- sas, transferência de cargas pela estrutura). Uma outra classificação possível diz respeito às fissuras estarem ou não estabi- lizadas, conforme o seguinte: Principais conceitos na definição das alvenarias Pilaretes duplos Barras de transferência Desconexão entre os pilaretes duplos Perfil metálico Alvenaria Alvenaria interna Alvenaria externa Espessura do bloco (m) Altura máxima (m) Comprimento máximo (m) Altura máxima (m) Comprimento máximo (m) 0,09 3,0 6,0 2,5 5,0 0,14 5,0 10,0 3,5 7,0 0,19 6,5 13,0 5,0 10,0 Fonte: Tecnologia das Edificações - IPT. Comprimento máximo entre juntas de dilatação (m) Alvenaria interna Alvenaria externa Espessura do elemento/ bloco (m) 0,09 8,0 6,0 0,14 10,0 9,0 0,19 12,0 10,0 0,24 14,0 12,0 17 • Ativas: são ocorrências verificadas em painéis de alvenaria, onde ocorrem ciclos de abertura e fechamento das mesmas (efeito térmico, vibrações, trânsito, etc.). • Inativas: ocorrem para alívio de tensões superiores à resistência do material ou suas interfaces. No mecanismo de formação e desenvolvi- mento de fissuras em alvenarias duas pro- priedades podem ser consideradas fundamen- tais: a deformabilidade e a resistência mecânica. Uma breve descrição é fornecida a seguir: • Deformabilidade: é a propriedade da alvenaria relativa à capacidade de se manter íntegra ao longo do tempo. É de extrema importância devido às ações a que está sujeito um painel de alvenaria devido aos deslocamentos da estrutura. A deformabilidade e o módulo de defor- mação do painel de alvenaria são funções diretas do tipo do bloco e da argamassa e das dimensões das juntas de assentamen- to. É importante observar, ainda, que a capacidade de um painel se deformar sem apresentar fissuras depende de aderência promovida pela argamassa entre os blocos. • Resistência Mecânica: esta propriedade em painéis de alvenaria, é talvez a mais equivo- cada pelo meio técnico, devido ao conceito de vedação. Porém, pode-se afirmar que sua capacidade de resistir a esforços torna-se cada vez mais importante, visto que a defor- mação da estrutura nas primeiras idades, deformações lentas ao longo do tempo, a fluência e a retração da estrutura, transferem tensões aos painéis confinados entre as estruturas, principalmente na engenharia moderna cujos prazos foram esquecidos ou não observados. A resistência à compressão da alvenaria depende diretamente da resistência do bloco utilizado, enquanto que nos efeitos de tração e cisalhamento a capacidade da argamassa é de extrema importância. Pode-se concluir que, quanto menor a capacidade de resistência à compressão do bloco, o surgimento de patologias nas alvenarias é mais freqüente em um menor espaço de tempo e com maior intensidade Extremamente relacionada com os con- ceitos acima, a ocorrência de fissuras de causa externa aumentou muito, principalmente nas estruturas de concreto armado, em função da menor rigidez observada nas estruturas atuais, quando comparadas com as estruturas do pas- sado. Pode-se enumerar algumas mudanças significativas: A velocidade de execução em obras de concreto armado não considera adequada- mente a necessidade de interação entre diver- sos sistemas. A impossibilidade de reduzir o ritmo da obra deve ser analisada dentro de um contexto global resultando em projetos e em um planejamento que sejam capazes de prever métodos e técnicas executivas que minimizam os possíveis efeitos negativos. Em relação à possibilidade de prever a movimentação, a estrutura metálica traz facili- dades em função do módulo de elasticidade conhecido e controlado industrialmente, da maior facilidade da execução de contra-flechas e do conhecimento das deformações. Qualquer que seja o material estrutural, é possível indicar alguns fatores que predomi- nantemente contribuem para a fissuração: Características na Estrutura No passado Atualmente Número de pilares Vigas Alvenaria sobre laje Distância entre pilares Rigidez dos nós Velocidade de execução Aplicação da carga permanente e sobrecarga Maior Maior inércia e maior número Praticamente não existia Até 5 m Grande Lenta Lenta e gradual Poucas ou nenhuma e muito esbeltas Muito menor Em grande número Entre 6 a 12 m Baixa Muito rápida Durante a execução e rápida 18 Principais conceitos na definição das alvenarias • Fixação da alvenaria no sistema rígido em vãos de grandes dimensões; • Utilização de argamassas rígidas no assentamento dos blocos; • Adoção de juntas horizontais entre os ele- mentos da alvenaria com pequena espes- sura; • Ligação lateral com pilares insufi- cientes; • Ineficiência ou inexistência de redutores de tensão (vergas e contra vergas); • Ausência de juntas de dilatação nas alvenarias; • Falta de projetos de alvenarias e revesti- mento adequados. O quadro abaixo descreve os tipos de fissuras mais incidentes nas edificações: A análise das deformações da estrutura e sua influência nas alvenarias e revestimentos estão sendo cada vez mais utilizadas para evi- tar o desenvolvimento das fissuras. A seguir é fornecida tabela com módulos de deformação para alguns tipos de paredes de alvenaria que juntamente com informações do material da estrutura e dos dados de resistência à com- pressão do bloco e tração da argamassa são importantes para a utilização de modelos matemáticos que permitem um adequado dimensionamento das alvenarias de vedação. Um exemplo de etapas de uma avaliação matemática, utilizando Método dos Elementos Finitos (MEF), em uma casa onde ocorreram fissuras nas alvenarias de uma edificação uni- familiar é mostrado abaixo. Nestes estudos, a partir dos carregamen- tos existentes e efeitos térmicos atuantes, obtem-se os valores de tensões e deformações a que o elemento estará submetido, comparando estes resultados com as resistências dos materiais/ elementos. Simulação matemática através de elementos finitos Abertura da fissura (mm) Residencial Efeito na alvenaria e uso da edificação Tratamento recomendado < 0,1 0,1 a 0,3 0,3 a 1 1 a 1,5 > 1,5 Insignificante Nenhum Nenhum Muito leve Nenhum Nenhum Leve Apenas estética Sistema de correção superficial c/ tela Leve e moderada Apenas estética Sistema de cor- reção superficial c/ tela de reforço e mastique Moderada Danos aos materiais componentes Análise do com- portamento das juntas e outros Alvenaria de vedação Módulo de deformação (MPa) Fonte bibliográfica Com blocos cerâmicos 1400 a 2500 ABCI Com blocos concreto 6800 a 9000 ABCI Com blocos Sílico-calcário 2700 a 4300 Franco (1987) 21 Outras Informações • Condições de implantação e orientação da edificação; • Materiais e mão-de-obra disponíveis; • Equipamentos; • Planejamento global da obra; • Prazos e custos; • Condições ambientais, umidade do ar, temperatura, índice pluviométrico; • Sons e ruídos. 2.2. Conteúdo do projeto para a produção da alvenaria A partir das informações coletadas, o pro- jetista define o Projeto de Alvenaria que deve conter os seguintes itens: • Especificação dos componentes da alvenaria (blocos, composição, dosagem da argamassa de assentamento e do micro concreto de enrijecedores); • Locação da primeira fiada a partir do eixo de referência predefinido; • Planta de primeira e segunda fiada com a distribuição dos componentes; • Elevações das paredes identificando o posicionamento das instalações e das aberturas, bem como eventuais enrijece- dores existentes (cintas e pilaretes); • Amarrações entre as fiadas; • Definição dos sistemas de fixação da alve- naria na estrutura metálica adjacente (vigas e pilares), indicada em planta baixa; • Necessidade de juntas de controle: posi- cionamento e dimensão; • Definição quanto ao uso de vergas e contravergas pré-fabricadas ou moldadas no local e o seu posicionamento; • Definição quanto ao uso de shafts ou embutimentos de instalações ou de dutos de prumada; • Definição dos prazos entre as etapas do processo executivo; • Parâmetros de controle e tolerâncias de cada etapa. Cabe ressaltar que a existência do projeto para produção da alvenaria não torna necessariamente o processo racionalizado e não garante a integridade da alvenaria e a redução do desperdício. O treinamento e a qualificação da mão-de-obra aliada a um planejamento e controle das ativi- dades é de extrema importância. 2.3. Roteiro para elaboração do projeto de alvenaria 2.3.1. Avaliação da estabilidade: A partir das particularidades da estrutura da edificação, suas deformações e dos materi- ais a serem utilizados, serão definidos requisi- tos quanto a estabilidade, tendo sempre como base as definições dadas no capítulo anterior. Segue abaixo o detalhamento de pilaretes e cintas. Detalhe pilarete: • Dimensões: 9 a 14 cm x 15 cm. • Armação: 4 ∅ 6,3 mm e estribos para manter as barras nas posições adequadas. • Material de preenchimento: concreto no traço 1 : 2 : 2 (cimento: areia : brita 0), em volume. Detalhe genérico: 15 cm 9 a 14 c m 4 ∅ 6,3mm 22 • Esperas: deverão ser deixadas esperas para as armações do pilarete, conforme anota- do a seguir: - Diâmetro da espera: 6,3 mm. - Quantidade: 4 barras. - Dimensões da espera: 30 cm + 6 cm (se necessário). • Em caso de sistema deformável e semi- rígido, deverá ser observado um espaço de 2 ou 3 cm entre a viga de aço e os pilaretes, deixando-se barras de espera engraxadas. • Para o caso do sistema rígido não é necessária a barra engraxada. Detalhe Cinta: • Dimensões: 9 ou 14 cm x 19 cm. • Armação: 4 ∅ 6,3 mm e estribos para manter as barras nas posições adequadas. • Material de preenchimento: concreto no traço 1 : 2 : 2 (cimento: areia : brita 0), em volume. Detalhe genérico: • Posição: serão adotadas cintas nas alve- narias nas seguintes posições: - Cinta de coroamento no bordo livre das alvenarias. - Cintas sob vãos de janelas (ver ele- vações dos painéis). • Esperas: nas cintas ligadas a perfis metálicos deverão ser colocadas esperas, con- forme detalhes a seguir: - Diâmetro da espera: 6,3 mm. - Quantidade: 4 barras. - Dimensões da espera: 40 cm. • Detalhes: • No caso de ligação deformável as bar- ras de espera devem ser engraxadas Detalhe genérico : 2.3.2. Ligação da alvenaria com a estrutura metálica O termo “Ligações” das alvenarias é conhecido na engenharia como todas as soluções adotadas para unir ou desunir as alvenarias no contato com a estrutura suporte. Projeto de alvenaria 9 a 14 cm 19 c m 4 ∅ 6,3mm Esperas (4 ∅ 6,3mm) Perfil metálico Comprimento da espera Cintas Pilaretes 23 Para definição do modelo de ligação, torna-se necessário o conhecimento dos mecanismos de fixação e suas capacidades de desempenho. A escolha do sistema está direta- mente ligada ao tipo e vão da estrutura a ser fechada com a alvenaria de vedação. Normalmente a engenharia utiliza nos sis- temas rígidos e semi-rígidos simplesmente o atrito lateral ou o dispositivo conhecido como ferro-cabelo, fios de aço com diâmetro de 3 a 8 mm. Outras alternativas são telas soldadas e fitas metálicas. As eficiências destes dispositivos são variáveis. Em série realizada com protótipos foi avaliado o desempenho destes sistemas. Os resultados são mostrados nos quadros a seguir: Resistência ao cisalhamento da junta horizontal reforçada com dispositivo metálico (Medeiros 1999) Os resultados apresentados mostram uma grande diferença e maior eficiência para a tela soldada e o ferro dobrado, concluindo que a utilização de ferro liso “ferro cabelo” uni-dire- cionado não altera as características da ligação; a seguir apresenta-se a tabela que comprova a eficiência e a necessidade de provocar a ligação por arraste e não apenas aderência da barra, através do ensaio de arrancamento por tração direta do sistema de fixação numa alvenaria já com carga de compressão. Já para o sistema deformável, são uti- lizadas cantoneiras com folha de EPS ou arga- massa expansiva para isolar a alvenaria da estrutura metálica. 2.4. Considerações para a perfeita escolha da ligação alvenaria/pilar. • A aderência junto ao pilar é um fator considerável no desempenho. • A distância entre apoios define o sis- tema de ligação: - Vãos até 4,5 m – atrito lateral (rugosi- dade – chapisco – Tipo Vinculada - Vãos entre 4,5 e 6,5 m – fixação lateral com tela soldada ou ferro dobrado de amarração – Tipo Vinculada. - Vãos ≥ 6,5 m – fixação lateral e superior com folha de EPS (cantoneiras) ou arga- massa expansiva – Tipo Desvinculada. • A utilização do conhecido ferro-cabelo não é eficiente no sistema de ligação quando utilizado sozinho. Tela soldada galvanizada Ferro dobrado de amarração Sistema Resistência ao arrancamento (Kgf) Local da ruptura Fita metálica perfurada 220 fita Fita metálica corrugada 400 fita Ferro de amarração Ø 5,0 mm 400 fixação Tela soldada Ø 1,65 mm 800 corpo do fio Fixação Resistência ao cisalhamento (Kgf) Sem fixação metálica 500 Ferro cabelo 800 Ferro dobrado de amarração 1800 Tela soldada 2100 Sistema de fixação Resistência ao arrancamento (Kgf) Tipo de ruptura Ferro CA 60 5 mm (reto) Fita metálica Ferro dobrado de amarração Tela soldada Interface fio/argamassa Interface fio/argamassa Corpo da argamassa Corpo da argamassa 240 340 540 760 26 Projeto de alvenaria Outros detalhes: Utiliza-se neste processo o sistema de encunhamento, através do confinamento rígido da alvenaria sob a estrutura, tendo o cuidado de observar a distância entre os pilares (sistema rígido). O encunhamento superior não deverá ser realizado antes de 7 dias do término da alvenaria, utilizando argamassa de assentamento e adição de adi- tivo com alumina ou similar tipo expansor, para evitar a retração excessiva da argamas- sa, garantindo a fixação e estabilidade à alvenaria. • Sistema semi-rígido Este sistema, quando adotado, considera pequenas deformações térmicas e estrutu- rais sobre o painel de alvenaria, sendo necessário a utilização de argamassas de cimento e água com aditivo expansor (arga- massa não retrátil). O preenchimento deve ser executado após a conclusão de todas as alvenarias e não antes de 7 dias do término da alvenaria, e elevada de baixo para cima do prédio com a fixação de cima para baixo. • Sistema deformável Para o sistema deformável adota-se o processo de confinamento lateral pelas can- toneiras, em função da necessidade de absorver todos os efeitos de movimentação da estrutura. Este sistema pode ser adotado também lateralmente Pilar/Estrutura quando o tipo de estrutura for deformável e a alvenaria apre- sentar índice de esbeltez λ ≤ 25. Viga 1,5 a 3,5 cm Alvenaria Argamassa com aditivo expansor Viga 2 a 3 cm Espuma de Poliuretano Expandindo ou placa de EPS Alvenaria 27 Execução e inspeção de alvenarias de vedação para estrutura metálica Capítulo 3 28 3.1.Diretrizes para alvenaria racionalizada Em primeiro lugar deve-se deixar claro o que vem a ser Alvenaria Racionalizada. Racionalização construtiva nada mais é do que a otimização do uso dos recursos disponíveis em todas as fases da construção, ou seja, a minimização do desperdício com adoção de soluções construtivas, visando sempre a quali- dade de execução da alvenaria. As principais diretrizes de ações a serem seguidas para a melhor implementação da alvenaria racionalizada são basicamente: Diretrizes de projeto, Diretrizes de execução e Diretrizes de controle. Diretrizes de projeto • Durante a concepção da edificação, deve-se viabilizar a compatibilização da alvenaria de vedação com a estrutura metálica, assim como as esquadrias, instalações e seus revestimentos. • Estudar a possibilidade do uso de com- ponentes de alvenaria com modulação flexível (concreto celular autoclavado, cerâmicos seccionáveis, etc). • Buscar a elaboração do projeto de pro- dução da alvenaria simultaneamente com projeto executivo com o objetivo de racionalizar. Diretrizes de execução • Organizar o setor de suprimentos para o cumprimento das seguintes atividades: - Promover a compra técnica procuran- do atender as especificações. - Selecionar fornecedores obedecendo critérios de qualidade. - Promover a efetivação do controle de recebimento de materiais. - Padronizar a forma de armazenamento e transporte pelo canteiro. - Estabelecer mecanismos de retroalimentação ao setor de projetos. • Padronizar a produção através da elaboração de procedimentos de execução dos serviços. • Treinamento e motivação contínua da mão de obra. Diretrizes de controle • Definição das responsabilidades de cada elemento no processo de produção. • Padronização do acompanhamento das atividades através da elaboração de pro- jetos de procedimentos de inspeção dos serviços. • Estabelecer os mecanismos de recebi- mento de cada atividade corrigindo even- tuais não conformidades. 3.2. Lista de verificação quanto ao recebimento da estrutura metálica Antes da execução das paredes de alve- naria, faz-se necessário um levantamento das características da estrutura metálica. Uma vez que inserida em uma estrutura metálica, é de se esperar que a técnica de produção da parede esteja diretamente vinculada às carac- terísticas e à qualidade da execução da estru- tura que delimita o vão. Alguns itens devem ser verificados para que a alvenaria seja executada de forma eficaz: • Corrosão – Deverá ser verificada se a camada de cobrimento não está solta, como a camada de Primer (a base de Execução e inspeção de alvenarias de vedação para estrutura metálica 31 A argamassa utilizada na primeira fiada deverá ser a mesma que será utilizada na ele- vação da alvenaria, sendo que a espessura da argamassa na locação poderá ser de 1 a 3 cm, a fim de absorver defeitos na superfície da laje. Assentam-se os blocos da fiada de locação com a junta vertical preenchida, garan- tindo assim, maior resistência a choques e per- mitir melhor distribuição de esforços entre a estrutura metálica e a alvenaria. Feito, deve-se locar as paredes internas, cujo posicionamento é dado de acordo com a locação das paredes de fachada e das carac- terísticas geométricas das peças estruturais. Atentar para marcação das portas, podendo-se utilizar gabaritos que possibilitam a locação precisa e a regularidade das laterais. Estes gabaritos também servem como escan- tilhão, delimitando o alinhamento das fiadas de alvenaria. Para a execução de janelas, já existem no mercado gabaritos que permitem a obtenção de vãos precisos. Concluída a locação, faz-se a avaliação e inspeção da execução (descrito no item 4.6). 3.4.2. Elevação da alvenaria (execução) Situações importantes devem ser obser- vadas para o início da elevação como a defor- mação das lajes acima do pavimento. Recomenda-se o uso de junta vertical em toda a execução da alvenaria Nos casos de vãos internos com comprimento ≤ 4,5m ou λ ≤ 25 pode-se adotar o não preenchimento das juntas verticais. Nesse caso deve-se então usar a junta só nas três primeiras fiadas com o intuito de aumentar a ligação do pilar. O alinhamento na direção horizontal é dado pela fiada de locação. Para o assenta- mento da segunda e demais fiadas, recomen- da-se a utilização de escantilhões, a partir dos quais pode-se esticar uma linha de náilon entre os espaçamentos por ele definidos. Com o alinhamento definido, são assen- tados todos os componentes da fiada, passan- do para a fiada seguinte até que atinja a aber- tura ou a última fiada da alvenaria, nos casos das paredes sem aberturas. Alvenaria 1ª fiada Gabarito de porta Foto da locação – 1 ª fiada Alinhamento na direção horizontal 32 Execução e inspeção de alvenarias de vedação para estrutura metálica As juntas horizontais de argamassa deverão ter espessura de 10mm, não variando para menos que 8mm nem mais que 18mm. Observa-se que juntas pouco espessas levam a um mau desempenho do conjunto devido a sua baixa capacidade de absorver defor- mações, enquanto as juntas espessas pro- movem uma queda de resistência mecânica do conjunto, além de um maior consumo de material. A argamassa da junta horizontal é coloca- da sobre a fiada já assentada, podendo ser aplicada por toda espessura da parede, utilizando-se colher de pedreiro, ou preferen- cialmente, deverá ser aplicada de modo a construir dois cordões contínuos, um em cada extremidade do comprimento da parede, usando para esse caso, uma das seguintes ferramentas: bisnaga, meia-cana ou desempe- nadeira. É recomendado junta fresca de 1,5cm, ficando com 1,0cm de espessura depois de seca. A situação recomendável é de que haja amarração entre as paredes, pois esse tipo de ligação apresenta melhor desempenho por permitir a redistribuição das tensões atuantes na alvenaria, portanto todas as juntas verticais entre os blocos devem ser preenchidas. Os blocos que serão posicionados junto as estruturas metálicas ( pilar, etc.) deverão ser assentados com argamassa da junta vertical já colocada sobre ele, de modo que ela seja com- primida fortemente junto a estrutura já previa- mente tratada para receber a alvenaria, como vimos anteriormente. A cada fiada executada deverá ser verifi- cado o alinhamento e o prumo a fim de corri- gir quaisquer eventuais problemas. Juntas horizontais preenchidas Junta vertical preenchida Bloco sendo comprimido Verificação do alinhamento e prumo 33 As juntas verticais dos blocos da última fiada deverão ser preenchidas e para que haja uma adequada fixação do vão entre a alvenaria e a estrutura, deverá ser deixado um espaça- mento compatível com o sistema de fixação superior da alvenaria especificado no projeto. Recomendações adicionais para elevação da alvenaria • No embutimento dos eletrodutos, os blocos deverão ser assentados com furos na vertical. • Em paredes com previsão de caixas de instalações, ao alcançar a altura, deve-se posicionar um gabarito de madeira do tamanho da caixa para que o vão fique moldado. • Se existirem flexas nas vigas ou lajes, as duas últimas fiadas deverão ser assentadas sem nível, compensan0do as diferenças com a variação da espessura das juntas de argamassa. 3.4.3. Fixação da alvenaria Quanto à fixação superior da alvenaria junto a estrutura metálica, deve-se levar em conta situações diferentes quanto ao elemento estrutural que a envolve como sistema rígido, semi-rígido e deformável .Conforme citado no capítulo anterior. A fixação superior da alvenaria deve ser postergada o máximo possível. Situação ideal: executar fixação após a conclusão de toda a estrutura, elevação das alvenarias e execução de pisos. A fixação das alvenarias deve ser execu- tada dos pavimentos superiores em direção aos inferiores. Caso alguma alvenaria termine em bordo livre, deverá ser executada cinta de borda. 3.5. Detalhes construtivos 3.5.1. Aberturas As aberturas, geralmente portas e janelas, deverão receber um tipo de reforço para evitar futuras fissuras (45º) naquela região em forma de vergas e contravergas . As contravergas deverão ser executadas quando o vão ultrapassar a 0,50m Utiliza-se o processo de execução da alvenaria conforme visto anteriormente até a uma fiada antes da altura dos peitoris, de forma a executar a contraverga. Espaçamento entre a alvenaria e a estrutura contraverga 36 Execução e inspeção de alvenarias de vedação para estrutura metálica Visual Visual Utilizar trena precisa +/- 1,0mm 5mm a 10mm 2mm 3mm +/-5mm Visual Visual 3mm < h/900 visual +/- 5mm +/- 10mm visual +/- 10mm Controle das condições para a execução da alvenaria (Check list) Itens de verificação Tolerância Metodologia Responsável Limpeza da estrutura (pilar, vigas) Limpeza da laje suporte Marcação dos eixos de referência Alinhamento Esquadro Nivelamento Vão de porta Aspecto geral Aplicação da argamassa Nivelamento Prumo e praticidade Amarração Vãos de porta e janelas Abertura para fixação superior Fixação das paredes internas e fachada Pilaretes e cintas Verificar se não existe nenhum tipo de material aderido na estrutura, limpar. Limpar a laje que irá receber a alvenaria, pode-se utilizar uma vassoura. Verificar se os eixos estão no lugar preciso. Conferir o alinhamento das faces das vigas e pilares. Observando a tolerância de 5mm para eixos de alvenaria e vigas internas e 10mm para o mesmo deslocamento às vigas externas. Verificar o esquadro dos ambientes admitindo um desvio máximo de 2mm, na ponta do lado maior. Verificar o nivelamento da fiada de locação . Verificar a abertura do vão conforme o projeto . Avaliar a regularidade da parede, limpeza das rebarbas, o preenchimento das juntas verticais. Verificar a aplicação da argamassa nas laterais dos blocos e a espessura das juntas horizontais, conforme o projeto da alvenaria. Verificar o nivelamento do levante com régua de alumínio. Sendo a cada 2m de régua, 5mm de tolerância. Verificar com a elevação à meia altura e após a retirada do andaime. Verificar se o acabamento dos cantos estão sendo executados conforme descrito no projeto. Verificar abertura do vão conforme projeto, assim como assentamento de vergas e contravergas Verificar tipo de fixação conforme Item 3.2.7 Checar o total preenchimento do vão que deve cobrir toda a largura do bloco. Verificar se estão conforme dimensionados no projeto. Encarregado ou mestre Encarregado ou mestre. Engenheiro ou mestre. Encarregado ou mestre Encarregado ou mestre. Encarregado ou mestre. Encarregado ou mestre Encarregado ou mestre. Encarregado ou mestre Encarregado ou mestre Encarregado ou mestre Encarregado ou mestre Encarregado ou mestre Encarregado ou mestre Encarregado ou mestre Encarregado ou mestre 37 Sistema de revestimento Capítulo 4 38 O sistema de revestimento corresponde ao acabamento final da edificação: sendo a parte que fica visível aos usuários e propri- etários. A integridade deste sistema é, pois, de grande importância para a confiabilidade na utilização das estruturas metálicas e na satis- fação das pessoas que interagem com a edifi- cação. Para tal fazem-se necessários cuidados que garantirão a qualidade e a durabilidade da edificação. Na definição dos procedimentos e cuida- dos a serem tomados na execução das camadas do sistema de revestimento devem ser considerados os seguintes aspectos: • Concepção estrutural da edificação - Sistema estrutural - Deformações previstas - Tipo de aço • Sistema de alvenarias - Tipo de elemento de vedação - Sistema adotado no dimensionamento (rígido, semi-rígido ou deformável) • Projeto arquitetônico - Tipo de revestimento - Interfaces entre revestimentos - Detalhes arquitetônicos • Interferências com projetos de instalações • Solicitações atuantes no sistema de revestimento Para que sejam feitas considerações gerais sobre o sistema de revestimento, será adotado que, basicamente, existem duas situ- ações principais em se tratando de estrutura metálica: • Estrutura metálica revestida (oculta) • Estrutura metálica aparente. 4.1 Estrutura metálica revestida Nas situações em que a estrutura metáli- ca será revestida, além de todas as preocu- pações necessárias na execução do revesti- mento é importante que sejam tomados cuida- dos para garantir a aderência do sistema de revestimento nos perfis metálicos (devido à sua baixa porosidade e conseqüente baixa capacidade de ancoragem mecânica). É também de extrema importância a avaliação das deformações e interfaces entre materiais diferentes (perfis estruturais – aço / alvenaria – cerâmica) definindo-se tratamentos adequados e juntas de alívio. 4.1.1. Limpeza da base A base para aplicação do sistema de revestimento abrange tanto os perfis metálicos quanto a alvenaria propriamente dita. Para a garantia da aderência do revestimento à base deve-se promover uma adequada limpeza con- forme o seguinte: • Estrutura metálica: remover quaisquer materiais pulverulentos sobre a superfície do per- fil, bem como produto de eventual oxidação, restos de argamassa, utilizando escova de aço. Sistema de revestimento 41 • Remoção das rebarbas da argamassa entre juntas da alvenaria. • Limpeza da alvenaria, conforme recomendações anteriores, estando a base completamente seca. • Eventuais furos, decorrentes de rasgos das instalações das tubulações, devem ser telados com tela galvanizada, sendo o espaço preenchido com cacos de tijolos e argamassa. Na execução do chapisco algumas orien- tações devem ser seguidas conforme anotado a seguir: • Antes do lançamento da argamassa de chapisco, aspergir água com brocha sobre alvenaria, tomando-se cuidado para não saturar a superfície. • A aplicação do chapisco deve ser feita de modo a cobrir parcialmente a alvenaria, de forma não contínua e irregular. • O chapisco deverá ser aplicado em uma espessura que garanta alta rugosidade. • O chapisco deverá ser curado, por aspersão de água, por pelo menos 1 dia. • Não aplicar o chapisco com temperatura do substrato elevada, nem insolação dire- ta (criar proteção). • Aguardar um período de 2 a 3 dias após a aplicação para a secagem do chapisco, antes de promover o lançamento da arga- massa de regularização. • A argamassa do chapisco, após a secagem, não deverá apresentar desagre- gação ao toque. 4.1.6. Reforços localizados na argamassa de regularização Deverão ser previstos reforços com tela galvanizada (fio 22 e malha de 1”) na argamas- sa de revestimento em algumas situações que serão relacionadas a seguir: • Nas vigas revestidas: • Nos pilares revestidos: Observação: a necessidade de transpasse da tela galvanizada para os dois lados do pilar será definida pelo projeto de posicionamento das juntas de movimentação. 20 cm Tela galvanizada Tela de PVC ou Fibra de vidro Argamassa de regularização Viga metálica Região de encunhamento 20 cm20 cm Enchimento Argamassa de regularização Perfil metálico Tela Galvanizada 20 cm20 cm Argamassa de regularizaçãoTela Galvanizada Alvenaria Pilar metálico Situação 42 • Nas cintas, pilaretes e tirantes de concreto, porventura existentes nas alvenarias, transpas- sando 20 cm para cada lado da estrutura. • Em trechos da alvenaria com pilaretes para embutimento de tubulações. A fixação desta tela é feita antes da exe- cução da argamassa de regularização, porém após a execução do chapisco, através de equipamento de fixação à pólvora de baixa velocidade (sobre estrutura metálica ou con- creto) ou com parafuso e bucha (alvenaria) podendo ser utilizado prego de cerca galva- nizado para ajudar no posicionamento da tela. É muito importante que esta tela fique leve- mente frouxa. 4.1.7. Argamassa de regularização A argamassa de regularização é a camada do sistema de revestimento que define o plano vertical no qual será aplicado o acabamento final. O início da execução desta camada de argamassa está condicionada a outras ativi- dades, a saber: • A estrutura, as alvenarias e o encunha- mento devem estar concluídos há, pelo menos, 14 dias. • O chapisco deve estar concluído há 2 a 3 dias. • O tratamento dos perfis metálicos e das interfaces estrutura/alvenaria deve estar concluído há, pelo menos, 1 dia. • As taliscas que definem o plano do revestimento devem estar fixadas com a mesma argamassa a ser utilizada na regularização. A definição da argamassa a ser utilizada deve ser feita em função das disponibilidades de materiais na região e de espaço e equipa- mentos no canteiro de obra, bem como do cronograma da obra. Podem ser empregadas argamassas viradas em obra de cimento e areia ou de cimento, cal e areia ou argamassas industrializadas( sacos, granel) ou dosadas em central, sendo importante que sejam atendidas as normas de especificação pertinentes e as seguintes propriedades (função das solici- tações a que estarão submetidas): No preparo da argamassa devem ser observados alguns aspectos importantes: • O preparo da argamassa deve ser mecânico. • Quando houver utilização de cal na argamassa, a mesma deverá ser preparada através de argamassa inter- mediária com a areia e a cal que deverá descansar por, no mínimo, 16 horas, Sistema de revestimento 20 cm20 cm Cinta, Pilarete ou tirante Tela galvanizada Alvenaria Argamassa de regularização 20 cm20 cm Pilarete Alvenaria Tubulação de grande diâmetro Tela em volta do tubo Enchimento com cacos de tijolo Argamassa de regularização Tela galvanizada Propriedades Traços de referência (em volume) Revestimento Externo base para aplicação de placas de revestimento ou pintura • Retração de água:65% • Teor de ar incorporado: 8 a 15% • Consistência: 280 a 320mm • Resistência à compressão: 4 a 12 MPa • Resistência à tração direta: 0,30MPa 1:4 (cimento:areia) 1:2:8 (cim.:cal:areia) 1:1:6 (cim.:cal:areia) Argamassa Ind. II - Normal/Alta - b Revestimento Interno base para aplicação e placa de revestimento. • Retenção de água: 60% • Teor de ar incorporado: 8 a 15% • Consistência: 280 a 320mm • Resistência a compressão: 4 a 8 MPa • Resistência a tração direta: 0,30MPa 1:5 (cimento:areia) 1:2:9 (cim.:cal:areia) Argamassa Ind. II - Normal/Alta - b Revestimento Interno base para aplicação de pintura. • Retenção de água: 60% • Teor de ar incorporado: 8 a15% • Consistência: 280 a 320 MPa • Resistência a compressão: 4 a 8 MPa • Resistência a tração direta: 0,20 MPa 1:6 ( cimento/areia) 1:2:10 (cim.:cal:areia) Argamassa Ind. II - Normal/Alta - b 43 sendo em seguida adicionado o cimento e a água para a consistência necessária. Estão disponíveis no mercado cales aditivadas que dispensam este descan- so. • A utilização de adições e aglutinantes deverá ser precedida de uma série de ensaios que ateste a qualidade dos mate- riais. • Recomenda-se que no preparo da arga- massa seja adicionada fibra de nylon 6.6 à massa na proporção de 500g de fibra por m3 de argamassa. A execução da argamassa de regulariza- ção se dará pela definição das mestras, segui- da pelo preenchimento do espaço entre elas e operações de acabamento. Algumas infor- mações são importantes na realização destas etapas: • Promover a limpeza da base antes do lançamento da argamassa. • A espessura do revestimento deve aten- der às recomendações da tabela abaixo: Sempre que forem ncessárias espessuras maiores que as recomendadas na tabela ante- rior, o revestimento deverá ser executado em camadas da ordem de 20mm, no mesmo traço, seguindo os procedimentos a seguir: - Chapar a primeira camada alisando com a colher de pedreiro apenas o necessário para desfazer as conchas. - Após o tempo necessário para a arga- massa “puxar”, chapar a segunda camada executando o acabamento final. - Para espessuras maiores (> 40mm) deverá ser aguardado o dia seguinte devendo o revestimento ser armado com tela galvanizada (fio 22 e malha de 1”) ade- quadamente fixada. • Sempre que seja necessária a con- tinuidade nos serviços da execução da argamassa de regularização de um dia para o outro, deve-se garantir a aderência entre a argamassa já executada e a nova através de ponte de aderência (mistura de cimento e resina). Além disso, sempre que a argamassa for interrompida deverá ser feita em ângulo de 45º apertada. • Na execução desta camada de regulariza- ção em quinas, as duas faces da edificação devem ser feitas de uma única vez, con- forme esquema a seguir: • O acabamento da superfície da argamassa de regularização é função do tipo de acaba- mento final que será adotado, a saber: - Base para aplicação de placas de revesti- mento: textura áspera obtida pelo sarrafea- mento seguido, se necessário, de leve desem- peno com desempenadeira de madeira. - Base para aplicação de sistemas de pin- tura: textura lisa obtida pelo sarrafeamen- to seguido de desempeno com desempe- nadeira de madeira. Base Argamassa do dia anterior Ponte de Aderência Argamassa“nova” 50 cm Base 1ª Etapa: argamassa interrompida 50 cm antes da quina a 45º e apertada Ponte de Aderência 2ª Etapa: executar a argamassa na quina, com ponte de aderência na ligação entre as argamassas. Revestimento Espessura ( mm) Parede interna 5≤ e ≤20 Parede externa 20≤ e ≤30 46 bater cuidadosamente a peça de modo a garantir 100% do preenchimento do verso da placa. • Limpeza do excesso de argamassa nas juntas entre as peças e sobre as peças. As juntas de assentamento são os espaçamentos deixados entre duas peças de revestimento adjacentes durante a sua apli- cação. Na execução e preenchimento destas juntas devem ser observados os seguintes aspectos: • As dimensões das juntas deverão ser especificadas em função das dimensões da placa de revestimento, das condições de exposição e características dos materi- ais, estando compreendidas entre 4mm e 10mm. Para ambientes externos, recomenda-se que as juntas não sejam inferiores a 5 mm e, em se tratando de pastilhas, as juntas são definidas pelo fabricante (produto fornecido em placas). • Para garantia da regularidade das dimensões recomenda-se a utilização de espaçadores que deverão ser removidos após o assentamento. • O material de preenchimento das juntas deve ser escolhido em função das carac- terísticas dos materiais cerâmicos e do ambiente. De modo geral, são utilizadas argamassas industrializadas para rejunta- mento à base de cimento Portland. Para ambientes externos a argamassa deve apresentar adição de polímeros e fungici- das e características de impermeabili- dade. Em se tratando de porcelanatos, é muito importante a presença de polímeros capazes de garantir de aderên- cia desta argamassa à placa de revesti- mento. Em algumas situações faz-se necessária a utilização de produtos à base de resina epóxi. • O preparo do material de rejuntamento deve ser feito através de misturador mecânico, utilizando a quantidade de água recomendada pelo fabricante na embalagem do produto e caixote plásti- co (estanque). Caso necessário, aguardar tempo de repouso do produto. • O preenchimento das juntas com arga- massas industrializadas para rejuntamen- to deve ser feito com a utilização de desempenadeira de neoprene em movi- mentos de vai-e-vem diagonais em relação às juntas. O acabamento deve ser efetuado com mangueira de plástico ou similar, de modo a obter um rejunte ínte- gro, sem pontos falhos e com uniformi- dade de cor. • Logo após o rejuntamento, proceder a limpeza do excesso de material sobre a peça de revestimento com um pano úmido ou estopa. Não usar substâncias ácidas para a limpeza. Placas de rocha Mármores e granitos são as placas de rocha normalmente utilizadas para revestimen- to de paredes. Qualquer que seja o tipo de placa de rocha utilizada sempre é interessante que seja feita uma análise petrográfica do material de modo a identificar a adequação da placa à finalidade e ao ambiente, bem como identificar a presença de materiais deletérios e microfissuras. O assentamento das placas de rocha deve ser feito conforme as recomendações a seguir: • O assentamento deverá ser feito uti- lizando argamassa colante tipo AC III. A sua aplicação e preparo deve ser feito conforme indicado no item anterior. Em função das dimensões das placas nor- malmente utilizadas (não inferiores a 40cm x 60cm), a forma de assentamento deve ser a dupla camada, com a arga- massa sendo aplicada no verso da placa, no instante do assentamento, com o lado denteado da desempenadeira. Sistema de revestimento 47 • Sistemas auxiliares de fixação (parafu- sos, dispositivos retentores / sustenta- dores) deverão ser previstos sempre que as placas de rocha estiverem em altura superior a 2 m em relação ao piso adja- cente. Estes dispositivos devem ser ade- quadamente dimensionados e quantifica- dos em função das dimensões das placas. Além disso o material destes deve ser constituído por material inalterável nas condições do ambiente de aplicação (aços inoxidáveis, galvanizados). • As juntas de assentamento entre as pla- cas adjacentes devem possuir espessura de 5 a 10 mm e serão preenchidas com argamassa de rejuntamento industrializa- da ou mastiques (silicones ou poliure- tanos). Na utilização de argamassa de rejuntamento, seguir as recomendações anotadas no item anterior. Na utilização de mastiques alguns cuidados devem ser seguidos, a saber: - O material deve ser adequado para uti- lização em pedras e compatível com as condições de exposição. - Deverá ser colocado um corpo de apoio, sob pressão, no interior da junta. Este ajuda a limitar o consumo do produto, garantir o coeficiente de forma e impedir a adesão ao fundo. - Antes da aplicação do produto proteger as laterais das juntas com fita crepe. - A junta deverá estar seca e isenta de poeiras e outras sujeiras no instante de aplicação do produto de modo que seja garantida a aderência do produto às bordas. - A aplicação do produto é feita com pis- tola aplicadora, devendo ser feita de forma cuidadosa devido à dificuldade de remoção do produto sobre a placa. - O acabamento do mastique deve ser feito com espátula ou com o próprio dedo protegido por luva de borracha. - Detalhe da junta preenchida: Pintura Na execução do sistema de pintura sobre argamassa de regularização devem ser obser- vados os seguintes aspectos: • A escolha do sistema de pintura a ser utilizado deve ser compatível com as solicitações do ambiente em que será aplicado. Em ambientes externos é imprescindível que, no mínimo seja uti- lizado sistema à base de resina acrílica, lembrando que as texturas apresentam melhor desempenho. • Para o inicio da aplicação do sistema de pintura é importante que a base apre- sente-se íntegra e limpa. A argamassa de regularização deverá ser lixada de modo a remover saliências e partes soltas e a poeira deverá ser eliminada por escova- mento. • Os sistemas de revestimento em pintura normalmente são constituídos pelas seguintes camadas: Mastique Argamassa colante Argamassa de regularização Placa de rochaApoio Flexível Tinta Argamassa de regularização Produto preparador da superfície (se necessário) Massa de regularização 48 • A massa corrida (regularização) deverá ser aplicada em 2 a 3 demãos finas, lixan- do até obter o nivelamento desejado. • Antes da aplicação da tinta remover a poeira do lixamento da massa corrida através de escovamento e pano leve- mente úmido. • A tinta deverá ser aplicada conforme as recomendações do fabricante. • A temperatura do ambiente em que o produto está sendo aplicado deve estar entre 10ºC e 40ºC e a umidade relativa do ar abaixo de 80%, não sendo recomen- dada a aplicação sob insolação direta, ventos fortes e em dias chuvosos. • A diluição dos produtos deve ser feita conforme recomendações do fabricante, na embalagem do produto (proporção e diluente). • O intervalo entre demãos solicitado pelo fabricante na embalagem do produ- to deverá ser respeitado. 4.1.9. Juntas de movimentação nos revestimentos As juntas de movimentação têm por finalidade subdividir o sistema de revestimen- to aliviando as tensões provocadas pelas movimentações da base e do próprio sistema de revestimento. Em se tratando de uma edificação em estrutura metálica, o posicionamento destas juntas estará preferencialmente associado aos alinhamentos das transições entre os perfis metálicos e as alvenarias. Nos itens a seguir serão feitas as principais considerações sobre o seu posicionamento, dimensões e preenchimento. Junta de movimentação horizontal As juntas de movimentação horizontais estão posicionadas no alinhamento da tran- sição viga metálica / alvenaria, a cada pavi- mento, interna e externamente, conforme detalhe genérico a seguir: A junta de movimentação corresponde a uma interrupção no sistema de revestimento, sendo feita através de um corte que vai desde à base até o revestimento final. A largura desta junta é definida em função das características do sistemas estrutural e alvenaria, bem como do acabamento final, estando compreendida entre 10 mm e 20 mm. Ela pode ser executada durante a execução da argamassa de regula- r ização ou cortada, após a argamassa já estar endurecida com ferramenta elétrica de corte. Sistema de revestimento Junta de Movimentação Viga Metálica Região de Encunhamento Sistema de revestimento final Argamassa de regularização 51 • Viga Metálica Aparente: 4.2.1 Tratamento das ligações revestimento / estrutura metálica A definição da forma em que será feito o tratamento das ligações do revestimento com a estrutura metálica depende da posição relati- va do sistema de revestimento em relação aos perfis. As interfaces entre os dois materiais serão conectadas através de mastiques ou tin- tas elastoméricas. Diversas situações são apre- sentadas a seguir: • Pilar metálico aparente: Viga metálica Argamassa de regularização Pintura elastomérica Mastique Alvenaria Corpo de apoio Revestimento final Viga metálica Pintura elastomérica Alvenaria Revestimento final Pintura elastomérica Argamassa de regularização Viga metálica Alvenaria Revestimento final Argamassa de regularização Mastique Mastique Mastique Corpo de apoio Cantoneira Metálica Alvenaria Revestimento final Argamassa de Preenchimento Pilar Metálico Material de ligação Argamassa de regularização Alvenaria Argamassa de regularização Material de ligação Cantoneira Metálica Pilar Metálico Pintura ElastoméricaRevestimento final Fita Crepe Mastique Cantoneira Metálica Alvenaria Revestimento final Pilar Metálico Material de ligação Argamassa de regularização 52 Sistema de revestimento Estrutura de apoio Ligação lateral pilar/alvenaria Semi-rigído Deformável ITEM TIPO DE LIGAÇÃO Para vãos até 6,5m entre apoios. Para vãos superiores a 6,5m e alvenaria sobre lajes deformavéis. L > 6,5m Placa de EPSFerro cabelo Perfil Metálico Micro concreto Tela soldada a cada 60 cm Cantoneiras fixadas com pistola de pressão e pinos de aço ou soldadas Pilar em perfis de chapa dobrada Ligação superior viga/alvenaria Espuma de poliuretano expandido ou placa de EPS. Argamassa de cimento e água com aditivo expansor (não retrátil) 4.3. Resumo do estudo das ligações alvenaria X estrutura Ferro cabelo a cada 60cm 53 4.4. Cuidados nas ligações revestimento / estrutura metálica ITEM DETALHE Tratamento com pintura elastomérica (pilar não revestido) Ligação lateral pilar/alvenaria Tratamento com pintura elastomérica (pilar não revestido)
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