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Guias e Dicas
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Globalização, Notas de estudo de Jornalismo

O que é globalização

Tipologia: Notas de estudo

2010
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Compartilhado em 21/07/2010

renata-vaz-6
renata-vaz-6 🇧🇷

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Baixe Globalização e outras Notas de estudo em PDF para Jornalismo, somente na Docsity! GLOBALIZAÇÃO DISCIPLINA: TEORIA GERAL DE SISTEMAS TURMA: "A" ALUNOS: MÁRCIO APARECIDO DOS REIS MATR.: 9 4 / 0 5 8 8 - 3 1 9 9 7 A . E . U . D . F . - A s s o c i a ç ã o d e E n s i n o U n i f i c a d o d o D i s t r i t o F e d e r a l Í n d i c e Introdução 3 O que é Globalização 4 Globalização e o Mercado Financeiro 5 Tecnologia na Globalização 6 Globalização e os Blocos Comerciais 7 Globalização e os Estados 9 Cultura Global 10 Globalização e Marketing 11 Globalização e os Países Ricos e Pobres 12 Conclusão 13 Bibliografia 14 A . E . U . D . F . - A s s o c i a ç ã o d e E n s i n o U n i f i c a d o d o D i s t r i t o F e d e r a l Globalização e o Mercado Financeiro O mercado financeiro internacional tem poder, adquirido pelos fatores da desregulamentação dos anos 80 e o avanço tecnológico nas comunicações, fazendo com que capitais percorram o mundo expressivamente. Acabaram-se os controles sobre movimentação de capital, ao mesmo tempo em que mudou a face do mercado financeiro. A hegemonia dos bancos, como geradores de empréstimos, acabou. Subiu o mercado de títulos, emitidos por instituições financeiras e empresas, como os títulos comprados por diversos investidores ao redor do mundo, especialmente por meio de fundos de pensão e fundos de investimento, que tiveram um crescimento vertiginoso. O avanço das comunicações e a liberdade de fluxos de capitais uniram os mercados. Hoje, muitas instituições financeiras operam 24 horas por dia. Abrem o dia na Ásia, começam a operar na Europa quando já é janta na Ásia e abrem os negócios na América quando os Europeus estão terminando de jantar. Por esta razão, qualquer choque sobre o mercado tende a se propagar sem paradas. Outro componente que torna o mercado financeiro internacional assustador é o volume do dinheiro movimentado por negociações derivadas de alguma outra. Negocia-se no mercado futuro uma operação financeira de compra e venda que tem como referência a variação do preço de um ativo. Esta montanha de papéis e diversos investidores são capazes de reagir, em questão de segundos, a boas e más notícias. A globalização dos mercados financeiros torna esses movimentos rápidos, violentos e mortais. Uma inconsistência macroeconômica poderia se arrastar por muitos anos e provocar uma lenta desvalorização na economia de um país em questão de semanas. O risco da globalização financeira existe e a multiplicação do volume de papéis financeiros em relação à produção real pode acabar. Existe uma lógica no movimento de capitais. Um princípio continua válido: para países que mantêm políticas econômicas consistentes, a globalização financeira pode ser mais uma oportunidade do que um risco. A . E . U . D . F . - A s s o c i a ç ã o d e E n s i n o U n i f i c a d o d o D i s t r i t o F e d e r a l Tecnologia na Globalização O mundo passou por uma integração comercial importante, mas não podia trocar informações na velocidade e na quantidade de hoje. O preço da chamada telefônica caiu 90% entre os anos 70 e hoje, e a Internet pode barateá-la ainda mais. A comunicação global ainda não foi democratizada: A África tem menos de uma linha para cada 100 habitantes enquanto na América do Norte, Oceania e Europa a taxa supera 25 para 100 habitantes. Fusões de empresas da área da informática, telefonia e comunicação mudam o mercado da informação. Avanço tecnológico andou lado a lado com o fortalecimento do mercado financeiro. A indústria da telecomunicação vive uma explosão sem precedentes, somada ao barateamento e à popularidade da informática. Paralelamente, começa a se esboçar uma convergência entre a infra-estrutura de comunicação e a indústria da mídia, à medida que ambas se digitalizam. É essa conjunção que torna possível um mundo globalizado nos moldes de hoje. Três fatores vão derrubar ainda mais os custos de telecomunicação: 1) avanços técnicos que reduzem o custo da infra-estrutura; 2) o excesso de capacidade de transmissão internacional – que acaba transbordando para ligações de longa distância nacionais; 3) desregulamentação e erosão das margens de lucro. A queda dos monopólios de comunicação e a revisão dos acordos tarifários internacionais devem reduzir as altíssimas margens de lucro das empresas telefônicas. Embora as empresas não tenham chegado a achar um caminho para a convergência, a infra-estrutura se aproxima dela. Até pouco tempo havia uma distinção clara entre redes de telefonia, de dados e de broadcast (TV e rádio). A tendência é que telecomunicações, difusão de rádio e TV e transmissão de dados passem a circular indiferentemente por fibras óticas e satélites. Apesar das barreiras políticas e econômicas à integração das comunicações, do ponto de vista tecnológico os avanços nunca foram tão rápidos. Apontam para uma comunicação mais ubíqua, rápida e barata. A . E . U . D . F . - A s s o c i a ç ã o d e E n s i n o U n i f i c a d o d o D i s t r i t o F e d e r a l Globalização e os Blocos Comerciais A área de livre comércio é um acordo que permite a adoção progressiva de tarifas alfandegárias comuns entre os países-membros. Com parceiros fora do bloco, cada país estabelece regras próprias. Se os membros decidem adotar uma política única com quem não integra o grupo, forma-se uma união aduaneira. O mercado comum vai além, liberaliza o trânsito de pessoas, bens e capitais, e não só de mercadorias. Quando padronizam-se as políticas econômicas dos membros rumo a uma moeda única, chega-se à união econômica. A formação de Blocos Comerciais Regionais traz uma dúvida: trata-se de um estágio necessário para um mundo sem barreiras econômicas ou, pelo contrário, resultará, no futuro, na criação de novas restrições? Há o temor de que países como o Brasil, antes fechados economicamente voltem a reestruturar barreiras em torno de seus grupos locais de comércio. Outro risco é deixar países politicamente importantes fora dos Blocos, como a China e Rússia. A resolução do impasse estaria na capacidade de esses blocos estarem aos demais países as vantagens que existem apenas para os seus membros. A globalização produziu, em matéria de comércio internacional, este dilema. Idêntico problema cerca os acordos comerciais regionais, como o Mercosul: grandes especialistas em comércio internacional e até as entidades que supervisionam não têm certeza se os blocos são apenas etapas necessárias e positivas na direção de um mundo sem barreiras ou se minifortalezas que, no limite, impedirão a queda de todas as fronteiras. Esse conflito entre globalização e regionalismo é latente. Ao liberalizar o comércio só com seus vizinhos, os países estão, por definição, discriminando os que não têm a sorte de estar no clube local. A questão e saber se os “clubes locais” caminham para integrar-se a outros clubes, de forma que haja um grande bloco, do tamanho do planeta, ou se tendem a fechar-se em três ou quatro grandes conglomerados em guerra comercial uns com os outros. Na falta de um projeto global, o risco é o de que cada superbloco se feche para os demais, o que, além do risco de uma guerra comercial, marginalizaria países gigantescos, como China e Rússia, que, até agora, entraram em sistema algum. É sintomático que a União Européia e os EUA estejam empenhando em uma surda guerra para ver qual dos dois consegue fechar antes o acordo com o bloco sul-americano. No Brasil também há uma surda guerra de argumentos entre os pró-Alca e os pró-União Européia. A . E . U . D . F . - A s s o c i a ç ã o d e E n s i n o U n i f i c a d o d o D i s t r i t o F e d e r a l Cultura Global A globalização cultural é tomada como ideologia fundamental de um plano de instrução de formação que tomará conta do planeta, que resultará na configuração de um mundo integrado e organizado no modelo de um gigantesco Estado-Nação. Essa visão é polemica internacionalmente. Não se pode transformar o mundo sem ver o desenvolvimento da informática, robótica, comunicações por satélite, Internet e modernos meios de transporte. O clima de euforia flui como no século 19, com as maravilhas inventadas nessa época. É natural que esse mundo transformado pela internacionalização, aflora a enpolgação da comunidade integrada. Uma das características importantes do que se entende hoje por cultura global é justamente a maior visibilidade de manifestações étnicas, regionalistas ou vindas de sociedades excluídas. Talvez as nações ocidentais jamais tenham-se visto na contingência de conviver com a diversidade cultural no interior de suas fronteiras. As “Terceiras Culturas” são um conjunto de práticas, conhecimentos, convenções e estilos de vida que desenvolvem de modo a se tornar cada vez mais independentes dos Estados- Nação. Formam se em diversas áreas e colocam em conflito idéias em que as vítimas periféricas têm apenas duas alternativas: deixar-se subjugar ou erguer forças para evitar sua incorporação à modernidade ocidental. Se encontra em curso uma nova etapa da internacionalização. Não há dúvida de que o mundo e cada vez mais percebido como um lugar; não há dúvida que as culturas nacionais geram uma cultura global, em que os indivíduos dos quatros cantos do planeta podem se reconhecer; não há dúvida de que essa cultura global surge da intensificação dos contatos entre povos e civilizações vinculados à expansão econômica e técnica. A . E . U . D . F . - A s s o c i a ç ã o d e E n s i n o U n i f i c a d o d o D i s t r i t o F e d e r a l 7. Globalização e Marketing Uma empresa globalizada seria aquela que opera seguindo uma lógica operacional mundial, cujo objetivo seja maximizar benefícios e minimizar custos não importando onde esteja a base de produção e que obedeça uma estratégia de marketing única para todos os países onde vende seu produto. Uma empresa transnacional, o mercado seria uma determinada região do mundo, enquanto para uma multinacional o mercado seria o planeta inteiro. Uma característica essencial da empresa global atualmente seria a facilidade para identificar locais onde existam as condições mais atraentes para suas operações. Fica mais fácil tomar conhecimento sobre as condições de trabalho em um determinado país e compará-las com a situação em outras partes do mundo. Com os serviços de informação, o aumento nas taxas de juros de um país (que atende a encarecer os custos de produção e a favorecer as aplicações financeiras) chega ao conhecimento dos investidores e empresários de forma imediata. Somada à crescente desregulamentação não só dos mercados financeiros, mas também em outras áreas, inclusive no que se refere à legislação trabalhista, ficou praticamente liberada a movimentação de capital, trabalho e bens entre os países. Qualquer tendência de elevação dos custos de elevação dos custos de produção em um determinado país pode levar a empresas a trocá-lo por outro onde seja mais barata a fabricação. No circuito das chamadas empresas transnacionais, o investimento em fábrica deixou de ser privilegiado. A prioridade passou a ser de envestir em marcas. Muitas vezes, a empresa global compra uma campanha local apenas para ganhar uma fatia do mercado, por causa da marca. O crescimento do número dessas companhias e dos negócios por elas realizados é apontado como uma das razões para a expansão do comércio internacional. O processo de expansão das empresas multinacionais também provoca polêmica por causa das condições de trabalho nas fábricas desses grupos instaladas em países que não se destacam pelo respeito aos direitos dos trabalhadores. Muitas vezes é o mesmo consumidor, no papel de trabalhador, que sofre com a política da empresa transnacionais de fechar uma determinada fábrica ou de promover demissões, alegando a necessidade de reduzir seus custos para aumentar a produtividade. 8. Globalização e os Países Ricos e Pobres A . E . U . D . F . - A s s o c i a ç ã o d e E n s i n o U n i f i c a d o d o D i s t r i t o F e d e r a l Ano a ano o fosso que separa os incluídos dos excluídos vem aumentando: os ricos ficam cada vez mais ricos, e os pobres, mais pobres. Em 34 anos a participação dos excluídos na economia global diminuiu em 1,2%. São várias as causa, desde as barreiras alfandegárias punitivas às exportações dos países subdesenvolvidos às leis de proteção de patente que dificultam o acesso das nações pobres a novas tecnológicas. O comércio mundial cresceu 12 vezes no pós-guerra. Mas foi também o vilão que mais acentuou as desigualdades entre os países ricos e pobres no processo de globalização. Com 10% da população do planeta, os países mais pobres detêm apenas 0,3% do comércio mundial. Para o conjunto de países em desenvolvimento, a globalização impôs perdas comerciais. O fantasma que ronda a economia globalizada dos países mais ricos é o desemprego. O impacto da revolução tecnológica nas comunicações e na economia ocasiona a perda de empregos no Primeiro Mundo que é a contra partida da criação de postos de trabalho nos países em desenvolvimento. Isso atribuí-se ao fato das nações emergentes estarem avançando na educação de seus habitantes e terem o custo de produção menores. Existem propostas que sugerem que os governos adotem critérios mais seletivos na hora de abrir as fronteiras à competição internacional, invistam na educação da população mais pobre e fomentem as pequenas empresas. Recomendam, ainda, que formem blocos econômicos regionais para aumentarem o comércio, facilitando o fluxo financeiro e melhorando os meios de transporte. Destaca-se uma proposta de um mecanismo para controle e vigilância com mais agilidade da liquidez internacional, mudanças nas regras do comércio mundial em benefício dos países pobres e uma associação de empresas internacionais para fomentar a redução da pobreza. É uma tendência em alta. Com as constantes fusões de gigantes empresariais, vai aumentar a importância das multinacionais, em detrimento dos Estados. E é por essa razão que já há quem prefira chamar a globalização de era da englobação. A . E . U . D . F . - A s s o c i a ç ã o d e E n s i n o U n i f i c a d o d o D i s t r i t o F e d e r a l
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